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Dia Mundial da Diabetes ilumina monumentos pelo mundo para alertar sobre a doença


Sedentarismos, obesidade e maus hábitos de consumo alimentar são as principais causas da doença em adultos; mas casos vêm crescendo entre jovens.
Uma campanha em 25 países pretende alertar a população sobre os perigos da diabetes nesta sexta, 14 de novembro, dia marcado para a conscientização sobre a doença. O propósito é também defender políticas públicas que favoreçam e possibilitem aos doentes viverem mais e melhor. Cerca de 300 monumentos em todo o globo serão iluminados com a cor azul, representando o símbolo da luta contra o mal. No Brasil, 106 locais vão receber a luz, entre eles o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, e o Marco Zero, em Recife.As ocorrências da doença vêm crescendo no mundo todo, e, apesar de não ser transmissível, ela já é considerada uma epidemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em 2000, 177 milhões de pessoas eram portadores de diabetes e a previsão é que este número chegue a 350 milhões em 2025. Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é o que o Brasil tenha 10 milhões de portadores até 2010 e a grande responsável pelo aumento da incidência da diabetes é a falta de hábitos saudáveis, como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade.
A doença
A diabetes se caracteriza por um distúrbio no metabolismo do organismo chamado de hiperglicemia, ou seja, quando a taxa de glicose no sangue fica muito alta. Ela pode ocorrer quando há falta de insulina, hormônio que regula esta taxa, ou quando ela não atua de forma eficaz.A insulina é produzida pelo pâncreas e é essencial para que nosso corpo consiga absorver e utilizar a glicose (um tipo de açúcar, gerado ao final da digestão de alimentos doces ou com carboidratos), que é a principal fonte de energia do organismo.
A diabetes costuma gerar complicações, disfunções e insuficiência em vários órgãos, principalmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sangüíneos. Ela pode atingir pessoas de todas as faixas etárias, sem distinção de sexo, raça e condições sócio-econômicas.Estudos mostram que a diabetes do tipo 2 (ver abaixo) pode ser prevenida facilmente, assim como suas complicações agudas e crônicas.
Tipos de diabetes
A doença apresenta duas formas básicas. A chamada de tipo 1 se caracteriza pela falta de produção de insulina pelo organismo. Por conta dessa deficiência o paciente vai precisar de doses diárias do hormônio pelo resto da vida para conseguir metabolizar o açúcar. Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas ela pode pode surgir em qualquer idade. Já o tipo 2 é mais freqüente e em geral aparece após os 40 anos de idade. Ela é caracterizada pelo desenvolvimento de uma resistência à insulina. O corpo continua a produzir o hormônio, mas não o absorve e por isso passa a não conseguir metabolizar o açúcar. Esta reação costuma ser uma conseqüência da obesidade e do sedentarismo e é associada a pessoas com mais de 40 anos. Entretanto, pesquisas recentes mostram que o número de jovens que desenvolvem a doença devido a um estilo de vida pouco saudável está crescendo.
Sintomas
A diabetes do tipo 1 pode começar repentinamente e costuma incluir os seguintes sintomas:
- Sentir muita sede
- Perder peso rapidamente
- Sentir fome exagerada
- Ter cansaço inexplicado
- Sentir muita vontade de urinar
- Ter problemas de cicatrização
- Ficar com a visão embaçada
- Desenvolver falta de interesse e de concentração
- Ter vômitos e dores estomacais, freqüentemente diagnosticados como gripe
As mesmas reações costumam acontecer com pessoas que desenvolvem a diabetes do tipo 2, mas elas em geral são intensas. Crianças que têm este tipo da doença podem até nem apresentar sintomas.

Escutar boa música é bom para o coração

Ouvir as músicas preferidas faz bem ao sistema cardiovascular, afirma um estudo americano divulgado nesta terça-feira.


Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, que já tinham mostrado, em 2005, uma relação entre o riso e a performance cardíaca, encontraram agora benefícios para o coração no ato de ouvir música agradável.
"Já tínhamos demonstrado que emoções positivas, como o riso, são boas para a saúde vascular, mas a pergunta lógica era se outras emoções, provocadas, por exemplo, pela música, tinham o mesmo efeito", disse Michael Miller, diretor de Prevenção em Cardiologia do centro médico da Universidade de Maryland.
Miller fez com que uma dezena de estudantes escolhesse a música que "mais os deixava felizes" e os expôs a quatro tipos de som para comparar seu efeito sobre o sistema vascular: música apreciada pelo paciente, música estressante, áudio para relaxamento e canções engraçadas.
O diâmetro dos vasos sanguíneos foi ampliado em 26% com a música escolhida, enquanto a música estressante fez os vasos encolherem 6%.
"É impressionante a forte diferença antes e após se escutar uma música agradável, assim como entre uma música apreciada e uma estressante", disse Miller.
Com as músicas engraçadas, os vasos sanguíneos se dilataram 19%, enquanto a música de relaxamento produziu uma dilatação vascular de 11%.

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