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Carne vermelha aumenta risco de câncer, diz estudo


Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que o consumo de grandes quantidades de carne vermelha ou de carne processada pode aumentar o risco de câncer.


Os cientistas do Instituto Nacional do Câncer americano dizem que um em cada dez casos de câncer de pulmão e de intestino poderia ser evitado se as pessoas diminuíssem a ingestão de carnes, presunto, salsichas e bacon.
Os estudiosos analisaram a dieta e o histórico médico de 494 mil pessoas com idades entre 50 e 71 anos. Aqueles que consumiam mais carne tiveram, ao longo de oito anos, 25% mais chances de serem diagnosticados com o câncer de intestino e 20% mais para o câncer de pulmão.
Em artigo publicado na revista científica PLoS Medicine, os pesquisadores dizem ainda que também foi estabelecida uma ligação entre o consumo de carne vermelha e o câncer de fígado e do esôfago.


Limite:
Segundo Amanda Cross, chefe da equipe que realizou o estudo, outras formas de câncer pareceram "não serem afetadas" pela ingestão de carne.
Em outubro, um relatório do Fundo Mundial para Pesquisa do Câncer alertou que a carne vermelha é um dos principais fatores para o aparecimento da doença.
O documento fazia um apelo para que as pessoas parem de comer carne processada e limitem sua ingestão para até três bifes de 170 gramas por semana.
Os cientistas acreditam que a carne vermelha contém substâncias que podem danificar o DNA e assim iniciar o processo cancerígeno. Esses alimentos também são ricos em gordura saturada, que também já foi relacionada ao câncer.

LINKS EXTERNOS
PLoS Medicine (em inglês)
Instituto Nacional do Câncer dos EUA (em inglês)

Consuma menos sal, sua saúde agradece!

Aprenda a diminuir a quantidade de sódio em suas refeições:


Azeitonas e sopinhas de pacote são alimentos cheios de sódio (um componente do sal de cozinha que pode provocar problemas quando consumido em exagero). É possível perceber logo no gosto o excesso de sal, mas existem até adoçantes que também carregam a substância em sua composição.
Médicos e nutricionistas do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia sabem que muitos hipertensos não têm este conhecimento. Por isto, desenvolveram um trabalho educativo que auxilia o paciente a interpretar corretamente os rótulos dos alimentos e, conseqüentemente, identificar o que pode ser um perigo à pressão arterial.
Coordenadora da Seção de Nutrição Clínica do Dante Pazzanese, a nutricionista Cristiane Kovacs diz que a primeira atitude é procurar, no rótulo dos produtos, as quantidades de sal e sódio. O sódio pode estar disfarçado por nomes como glutamato monossódico, benzoato, cozeinato, citrato, nitrito, sosfato, propionato, sacarina, ciclamato, guanilato, alginato e sulfito. Quase todos carregam o termo sódico. A substância, segundo o cardiologista Fernando Nobre, da Sociedade Brasileira de Hipertensão, é chamado sódio intrínseco - e faz parte dos alimentos em variadas quantidades. "Não precisamos de mais sódio além do intrínseco", diz ele.
Como o hipertenso metaboliza a substância de forma mais lenta, é necessário que fique de olho nos alimentos ricos em sódio. O problema é identificar a substância quando ela está disfarçada em produtos doces, como biscoitos recheados, refrigerantes e sucos artificiais de pacotinho. O aposentado Luís Antonio Dias aprendeu uma boa tática. Ele - que tem de 50 anos, 1,78m de altura e 118 kg - diminuiu alguns pontos de sua pressão desde que trocou os adoçantes à base de sacarina e ciclamato de sódio pelos de Stevia (extraída de planta).


PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS: OS VILÕES


EVITE:
- embutidos (presunto, salsicha, etc)
- milho enlatado
- ervilha enlatada
- adoçante de sacarina e ciclamato
- molho de tomate enlatado
- margarina, com ou sem sal
- refrigerantes ou sucos de pacote
- sopa pronta
- sal, shoyu, sal light, caldos prontos


PREFIRA:
- carnes frescas
- milho cozido
- ervilha congelada ou fresca
- adoçante de aspartame ou Stevia
- molho de tomate caseiro
- azeite de oliva
- sucos naturais ou de polpa congelada
- sopa feita na hora
- limão, alho, salsa e outros temperos

(Por Lola Felix - Fonte: Yahoo Notícias)

Não respire pela boca!!!

Respirar pela boca: um mal que deve ser evitado:

Em boca fechada não entra ar sujo, nem seco. Mesmo assim, a maioria insiste em mantê-la aberta ao respirar. É o que aponta uma pesquisa divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS): 70% dos habitantes do mundo não respiram pelo nariz. "É o nariz que umedece, filtra e aquece o ar para que ele possa ser aproveitado pelos pulmões", explica o dentista Wilson Aragão, presidente da Asociación Iberoamericana de Ortodoncistas no Brasil.

Para os médicos, captar o ar pela boca é um hábito perigoso. "O ar de péssima qualidade que vem pela boca irá agredir o chamado nervo vago, que se localiza na orofaringe e controla movimentos cardíacos, intestinais e a freqüência respiratória. Imagine como isso é grave em São Paulo, onde o ar é poluído e a temperatura varia bruscamente o dia todo", argumenta Aragão.

O profissional explica que o oxigênio captado pelo nariz deve chegar ao pulmão com quase 100% de umidade. "Quando vem pela boca o índice de umidade fica entre 20% e 30%. Como o cérebro trabalha com menos oxigênio, é comum a pessoa apresentar apnéia do sono. Além de roncar, acordará mais cansada."

Professor livre docente de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Luiz Ubirajara Sennes diz que a respiração bucal está associada a deformidades faciais. "Dentes e nariz ficam proeminentes. Com a boca aberta, a língua fica à vontade na boca, de modo que não exerce estímulo para o crescimento da mandíbula. A pessoa desenvolve o popular 'queixo curto'. A arcada dentária é comprometida, fica estreita, gerando dentes tortos", analisa.

Em crianças, a obstrução nasal que leva à respiração pela boca está relacionada a quadros de adenóide, amidalite e rinite. Este é o caso de Kayce, 5 anos. "Por causa de suas crises de amidalite , tinha de dar antibióticos a cada 15 dias", conta a mãe, Tatiana de Andrade. No último ano, Kayce vem usando um aparelho criado por Aragão para induzir a respiração nasal "Hoje, passa seis meses sem crise", conta a mãe.

Tatiana também quis testar o aparelho. "Quando você cria o hábito de respirar pela boca é difícil corrigir", diz. Aragão explica que medidas caseiras podem atenuar o quadro. "Basta prender um clipes entre os lábios e respirar profundamente pelo nariz. Faça isso por uns 5 minutos, a cada hora", ensina o dentista.

Quem só respira pela boca deve procurar o médico para verificar as causas da obstrução nasal, mas pode atenuar o problema com medidas alternativas, como os adesivos nasais. Vendidos em farmácia, eles ajudam a dilatar as narinas, facilitando a passagem do ar. E também podem proporcionar uma noite mais tranqüila, livre de roncos.(Por Giuliana Reginatto - Fonte: Yahoo Notícias)

Implicações de um dieta rica em gordura

Uma dieta rica em gordura não é apenas ruim para o coração, mas também pode afetar o relógio biológico, deflagrando uma série de reações que interferem nas funções metabólicas. Foto:/AFP


Uma dieta rica em gordura não é apenas ruim para o coração, mas também pode afetar o relógio biológico, deflagrando uma série de reações que interferem nas funções metabólicas, revelou um estudo nesta terça-feira.
O estudo em ratos sugere que o funcionamento do relógio interno, que regula o ciclo de sono e de vigília e graças ao qual se sente fome, está relacionado aos ritmos de certos processos metabólicos.
Uma dieta do estilo ocidental, com muitas calorias provenientes de gorduras saturadas, pode afetar o relógio biológico, iniciando um círculo vicioso que rompe os tempos de certos processos metabólicos, aumentando o risco de obesidade e diabetes.
"O ritmo e o metabolismo evoluíram juntos e são quase um sistema conjunto", disse Joe Bass, principal autor de um trabalho sobre o tema e endocrinologista da Universidade de Northwestern, em Chicago.
"Se perturbarmos o delicado balanço entre os dois, veremos efeitos nocivos", afirmou Bass, no estudo publicado no jornal "Cell Metabolism".
Durante seis meses, Bass separou dois grupos de ratos e submeteu um deles a uma dieta regular, e o outro, a uma rica em calorias e gorduras.
Depois de duas semanas, os ratos sob a dieta de estilo ocidental, com 45% de calorias em forma de gordura, mostraram uma mudança espontânea nos padrões de alimentação e ritmos de descanso e sono.
Além disso, começaram a comer em seu tempo típico de descanso ou sono.
"Não é apenas que os animais estejam comendo mais", acrescentou Bass. "O que está acontecendo é que, realmente, mudaram seus hábitos alimentares de forma tal que todos os excessos de comida acontecem durante seu período normal de descanso".
Além de mudanças no comportamento, os testes de laboratório mostraram que os níveis de certas moléculas de genes que regulam o ritmo circadiano estavam baixos no cérebro, fígado e tecidos de gordura do rato com dieta ocidental.
"Um dos efeitos danosos do excesso de calorias é que perturba este muito delicado e importante mecanismo de tempo que está presente em todos nós", afirmou Bass, destacando que esse relógio interno está presente tanto em plantas, animais como humanos.
"Fazendo isso, pode-se exacerbar o processo que conecta a dieta ao diabetes e à obesidade", completou. (Fonte: Yahoo Notícias)

Amamentação pode aumentar o QI dos bebês

A amamentação pode ter um efeito positivo sobre o desenvolvimento do QI (Quociente Intelectual) de algumas crianças, segundo estudo publicado nesta segunda-feira por Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
As crianças que demonstraram ganhos no desenvolvimento cognitivo com a amamentação teriam uma versão particular de um gene chamado FADS2.
No entanto, o estudo destacou que somente a amamentação não é suficiente para aumentar o QI, pois isso depende também de fatores ambientais (família, meio social) e genéticos.
Segundo os pesquisadores que realizaram este estudo com 3.000 bebês amamentados na Grã-Bretanha e na Nova Zelândia, as crianças que tinham uma versão particular do gene FADS2 têm em média um QI de 6,8 pontos mais alto que as demais.
Esta diferença persiste independentemente do meio sócio-econômico da criança, o QI da mãe, o peso do bebê no nascimento ou a idade da mãe durante a gestação.
"Durante pelo menos um século, a discussão sobre a inteligência se limitou à diferença entre o que é nato e o que foi adquirido. Descobrimos que o nato e o adquirido andam juntos", disse Terrie Moffitt, professor de psicologia e das ciências do cérebro na Duke University e no King's College de Londres, e co-autor do estudo.
O gene FADS2 foi estudado porque ele produz uma enzima encontrada no leite materno que ajuda a transformar os ácidos graxos alimentares em ácidos graxos polinsaturados que se acumulam no cérebro durante os primeiros meses de vida do bebê. Alguns pesquisadores acreditam que esta enzima pode ter uma influência sobre o desenvolvimento da inteligência cognitiva.
A idéia de que a amamentação pode aumentar o QI de uma criança surgiu em 1929 nas revistas científicas.
Há um ano, um estudo publicado pelo British Medical Journal indicava que o eventual aumento do QI não se devia à amamentação, mas ao perfil sociológico das mães e ao ambiente familiar.
De acordo com outro estudo publicado nesta segunda-feira, os bebês que mamam no seio são menos sujeitos a doenças cardíacas do que os bebês que mamam na mamadeira.
Segundo este estudo apresentado pelo American Heart Association e realizado por Nisha Parikh, um cardiologista do Beth Israel Deaconess Medical Center de Boston, as crianças alimentadas no seio são, na vida adulta, 55% mais numerosas do que as alimentadas na mamadeira a se beneficiarem de um alto nível de HDL ("colesterol bom"), que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.
Este estudo observou 393 mães e seus 962 filhos.

Todos contra a Dengue!!!

Ministro diz que surgimento de novo tipo de dengue é questão de tempo:

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta segunda-feira que o surgimento de um novo tipo de dengue no Brasil é mera questão de tempo. "A dengue tipo 4 vai chegar, é só uma questão de quando vai chegar. Hoje, com o encurtamento das distâncias dados pelas viagens, avião, comércio internacional e turismo, é praticamente impossível evitar que uma pessoa com o vírus tipo 4 venha ao Brasil", afirmou.
O ministro realizou uma palestra para sindicalistas ligados à Força Sindical, em São Paulo, onde debateu políticas de saúde do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última terça-feira (16), Temporão afirmou que o Brasil vive uma epidemia de dengue. Nos primeiros nove meses deste ano, foram registrados 481.316 casos da doença no país, contra 321.368 casos no mesmo período do ano passado.
Nesta segunda, o ministro voltou a demonstrar preocupação com os números da doença. "A dengue é uma questão muito complexa e existem cerca de 100 milhões de casos da doença por ano no mundo. O Brasil é apenas um país dentro desse conjunto de doenças que acometem milhões de pessoas. Iremos ter mais de 500 mil casos [de dengue] neste ano", disse.
Ainda de acordo com o ministro, trata-se de uma doença complexa por fatores que envolvem desde a infra-estrutura ambiental, passando pelo recolhimento do lixo, situação de moradia, informação, educação e mobilização, além da ausência e uma vacina para combater o vírus.
Segundo Temporão, especialistas afirmaram a ele que o tipo 4 da dengue não traria problemas neste ano, mas sim em 2008. "Poderá ter um surto tipo 4. Estamos monitoramos 24 horas por dia", afirma.
O ministro disse que o problema da dengue é nacional. "Exige dos governantes medidas de atenção redobrada", afirmou.

Hemorrágica:
Segundo explicou Temporão, a maior preocupações das autoridades de saúde em relação à doença transmitida pelo Aedes aegypti --vetor da doença-- é quanto ao surgimento de casos de dengue hemorrágica, que pode levar à morte.
De acordo com a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), a probabilidade de surgimento de dengue hemorrágica é menor em pessoas infectadas pela primeira vez. Pessoas que contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de complicações do quadro clínico, incluindo manifestações hemorrágicas.
É devido a isso que o surgimento de um novo tipo de dengue preocupa. Ainda segundo a Sucen, apenas a Amazônia registrou casos de dengue tipo 4.

Cuidados:
Após a picada do mosquito, os sintomas da dengue se manifestam a partir do terceiro dia, segundo o Ministério da Saúde. Os sintomas são febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nos ossos e articulações, náuseas, vômitos, perda do paladar e apetite, cansaço, entre outros.
Ao sentir os primeiros sintomas, é necessário procurar imediatamente auxílio médico. O tratamento da dengue é de suporte, para alívio dos sintomas. O paciente deve permanecer em repouso, beber bastante líquido e usar apenas medicamentos prescritos pelo médico.
Entre as medidas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti --transmissor da dengue-- estão: evitar água acumulada em calhas, vasos e pneus sem uso. Garrafas vazias precisam ficar de boca para baixo, também para evitar o acúmulo de água.
Os ralos da casa devem ser tampados com tapetes ou outros objetos. Outro cuidado é limpar as caixas d'água com freqüência e mantê-las tampadas.

Especial:

Cuidado com o leite!!!

Brasil/PF desarticula esquema de adulteração de leite:
Cooperativas de Minas são acusadas de adicionar soda cáustica ao produto


A Polícia Federal (PF) prendeu ontem 27 pessoas e desarticulou um esquema de crimes contra a saúde pública por meio da adição de substâncias químicas não permitidas ao leite longa vida, o que o tornava impróprio para consumo. Conforme as investigações do Ministério Público Federal (MPF), a Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande (Coopervale), em Uberaba, e a Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), em Passos, são suspeitas de acrescentar ao leite soda cáustica (hidróxido de sódio) e água oxigenada (peróxido de hidrogênio).
As substâncias, de acordo com a PF, eram diluídas em água – junto com outras, como citrato de sódio e ácido cítrico –, numa proporção de 10% do total, e usadas para aumentar a longevidade do produto, reduzindo sua acidez. O MPF alertou que as substâncias, se utilizadas em desacordo com os parâmetros químicos indicados, “podem se transformar em poderosos agentes cancerígenos”.
Como parte da Operação Ouro Branco, foi determinado o recolhimento de amostras de leite longa vida em todo o país. Segundo a PF, o produto adulterado era revendido pelas cooperativas para empresas como Parmalat e Calu, entre outras, que comercializavam o produto em embalagens próprias em todo o território brasileiro.
Procuradas pela reportagem, a Parmalat e a Calu negaram em nota adquirir leite dessas cooperativas. “Não há como, hoje, recolher todo produto que está no mercado porque as empresas recebem leite de várias cooperativas. Não há como saber, sem antes fazer uma análise, se o leite que está sendo vendido é impróprio para o consumo humano”, observou o procurador Carlos Henrique Dumont.
A produção diária das cooperativas chegava a 400 mil litros (250 mil da Casmil e 150 mil da Coopervale). As promotorias de Defesa do Consumidor em Uberaba e Passos determinaram a suspensão da produção e a apreensão dos estoques de leite de ambas. “Dependendo das novas análises, a decisão pode ser mais abrangente”, disse o promotor Cristiano Cassiolato, referindo-se a uma eventual medida que leve à retirada de produtos das prateleiras.
Prisões - A PF informou no início da noite que cumpriu todos os 27 mandados de prisão temporária e realizou buscas e apreensões em diversos endereços nas cidades do Triângulo Mineiro e no sul do estado. Entre os presos estão dirigentes da Coopervale e da Casmil – apontados como possíveis chefes do esquema – e funcionários das cooperativas. Em Passos, a PF vasculhou fábrica, escritório e a residência do presidente da Casmil, Dácio Francisco Delfraro, que foi preso. Um químico responsável pela fórmula da substância também foi preso. Os nomes dos outros presos não foram divulgados. Os agentes federais prenderam também dois funcionários do Serviço de Inspeção Federal responsáveis pela fiscalização das cooperativas em Passos e Uberaba. “Obrigatoriamente, ele (o fiscal) está dentro da empresa, acompanhando essa produção. Esse fiscal não tem como alegar que não sabia que o leite estava sendo adulterado”, disse o delegado Willian Nascimento. A estimativa do chefe da PF em Passos, Davidson Chagas, é de que os crimes eram praticados havia pelo menos dois anos. Os esquemas de adulteração do leite começaram a ser investigados há cerca de quatro meses, a partir de denúncias de outras cooperativas e de ex-funcionários das empresas. No dia 16 de agosto, o MPF interceptou duas carretas em Passos com leite cru da Casmil. O boletim de análise de leite do Serviço de Inspeção Federal que acompanhava a carga atestava ausência de conservantes, mas a análise dos produtos feita pelo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) confirmou a fraude e a presença, em todas as amostras, de água oxigenada.
Segundo a avaliação técnica, o procedimento criminoso teria por objetivo a “recuperação” do leite estragado ou impróprio para o consumo que chegava dos produtores rurais. A reportagem não conseguiu contato com representantes da Coopervale e da Casmil. O advogado do presidente da cooperativa de Passos também não foi encontrado. (Fonte: Correio da Bahia)

Mais:

Projeto revela altos índices de contaminação de laticínios clandestinos no estado de São Paulo:

A contaminação do leite e seus derivados é um dos graves problemas envolvendo a segurança alimentar no Brasil. Análises feitas por instituições de pesquisa e de defesa do consumidor têm demonstrado que vários produtos derivados do leite não deveriam estar disponíveis no mercado por serem classificados como impróprios para o consumo humano. Dentre os laticínios comercializados no país, os informais ou clandestinos representam cerca de 40% do total e são os que apresentam os níveis de contaminação mais preocupantes.
A primeira fase do projeto de pesquisa "Produtos lácteos clandestinos: Dimensionamento real do problema no estado de São Paulo como parâmetro para elaboração de políticas públicas que visem seu combate", financiado pela Fapesp, foi realizada pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e pelo Instituto Biológico, ambos ligados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo. Os resultados, concluídos no final de maio, evidenciaram a precariedade higiênico-sanitária desses produtos lácteos. "Como esperado, os resultados das análises mostraram índices de contaminação bastante elevados", afirmou Airton Vialta, pesquisador do Ital e coordenador do projeto.
Os pesquisadores do Ital e Instituto Biológico realizaram análises microbiológicas e microscópicas em 314 amostras de queijo e leite comercializadas de forma clandestina em diversas regiões do estado de São Paulo. "As análises microbiológicas mostraram principalmente a presença de coliformes fecais e S. Aureus (uma bactéria que pode causar intoxicação alimentar) acima dos limites estabelecidos pela legislação, enquanto as análises microscópicas revelaram a presença de pêlo de roedor e de fragmento ou mosca inteira, tornando tais produtos impróprios para o consumo humano", explicou o coordenador do projeto.
Do total de amostras analisadas, 60% foram condenadas para o consumo humano. Esse percentual pode ser ainda maior, quando consideradas outras análises que foram feitas, mesmo sem estar previstas na legislação para alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Se fossem consideradas impróprias para o consumo, as amostras nas quais detectou-se DNA das bactérias Brucella sp. e/ou M. Bovis (bactérias que transmitem zoonoses que podem ser retransmitidas a humanos) os valores saltariam para mais de 64,3% do total", alertou Vialta.
As análises microscópicas também revelaram a precariedade das condições de higiene em que foram produzidos os alimentos analisados; 95% das amostras, por exemplo, apresentaram pelo menos um tipo de sujeira como pêlos (de humano, suíno, bovino, eqüino ou roedor), fios diversos, grão de areia, ácaro, inseto inteiro e/ou fragmento de inseto. "Com a divulgação dos resultados, pretendemos levar a um cumprimento efetivo da legislação, ou mesmo, à criação de outros mecanismos e políticas públicas que visem, não apenas reprimir a produção e comercialização dos clandestinos, mas também, estimular as pessoas que trabalham na informalidade a passar para a formalidade", enfatizou o pesquisador do Ital.
Na segunda etapa, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, instituição parceira do projeto, deve usar os resultados da primeira fase para elaboração de políticas públicas que busquem diminuir a informalidade do setor de laticínios. Fonte: http://www.comciencia.br/

Mais:

Jornal A CidadeTrês marcas de leite devem ser retiradas do mercado em MG

'Consumidor pode beber leite fraudado sem saber'

Polícia Federal

O Globo Online

Correio da Bahia

Gazeta Mercantil

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Câncer

Câncer de mama triplica em mulheres jovens:
Pesquisa da Sociedade Brasileira de Mastologia mostra que, de raridade, casos passaram a freqüentes.

Em três anos, triplicou o número de mulheres que ainda nem completaram 40 anos, mas já foram vítimas do câncer de mama. Os dados são da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e mostram que, em 2003, a incidência desse tipo de tumor nas mais jovens era de 5,6%. De raridade, os casos passaram a ser recorrentes e, no ano passado, esse grupo passou a representar 16,8% das ocorrências da doença. O estudo foi feito com pacientes de todo País e acompanhou 315 mulheres. Além da convivência precoce com a doença, o novo perfil da incidência preocupa o presidente da SBM, Diógenes Baségio. “Os tumores em mulheres abaixo de 40 anos são, na maioria, muito agressivos e com chances aumentadas de apresentarem recorrência”, explica ele, responsável pela pesquisa. Ainda não há um mapeamento conclusivo sobre as causas do aumento de câncer de mama nas mais jovens. No entanto, os especialistas acreditam que o crescimento explosivo estaria relacionado à mudança de hábitos do sexo feminino.“Elas fumam mais hoje, casam mais tarde e, por isso, tomam anticoncepcionais por mais tempo. Estão bem mais estressadas atualmente. Todos esse fatores podem influenciar”, afirma o superintendente do Hospital Municipal do Tatuapé, Amaury Zatorre Amaral, unidade de saúde que, no mês passado, começou a realizar reconstrução mamária em vítimas do câncer. Quando o espelho de Elenice de Souza Silva e Santos refletia os indícios fortes do câncer de mama, ela ainda era considerada uma raridade para a medicina. O seio esquerdo era muito maior do que o direito. No auto-exame, sentia o caroço. Em 1997, no auge dos seus 38 anos, não era comum mulheres tão jovens desenvolverem a doença. “Ainda mais porque eu não tinha o perfil. Não fumava, não tinha casos na família e nem tomava hormônios. Tinha dois filhos e amamentado os dois”, lembra. O diagnóstico, entretanto, deu positivo para o câncer. A retirada da mama foi necessária, além das sessões de quimioterapia. Só há dois anos, um sinal da genética apareceu. A mãe de Elenice também teve tumor maligno na mama. De acordo com Sérgio Melo, diretor da Unidade de Tratamento do Câncer de Mama do Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse tipo de tumor tem como característica não possuir uma causa específica. “ Para ter risco de desenvolver câncer de mama, basta ser mulher”, diz.
ALERTA
Se por um lado as mulheres aparecem cada vez mais cedo nas estatísticas do câncer de mama, por outro, os números absolutos, projetados pelo Inca, servem de alarme para as paulistanas de qualquer idade. O último balanço mostra que a capital fechou 2006 com 6.080 novas notificações da doença, uma incidência de 100 novos casos para cada 100 mil mulheres. A marca fez o Município ter a terceira maior taxa de câncer de mama do País, perdendo apenas para Porto Alegre e Rio, nessa ordem. No Estado, o total de novos casos foi de 15.810, mas o diretor do Centro Estadual de Referência da Saúde da Mulher, Luiz Henrique Gebrin, afirma que “acolhemos pacientes vindas de todos os locais do Brasil. A referência nacional também implica mais atendimento.”Gebrin ressalta que as mulheres mais jovens estão procurando mais a rede de saúde, o que faz os números subirem. E a detecção precoce aumenta as chances de cura. (Por: Fernanda Aranda - O Estado de S. Paulo).

Previna-se

Número de casos de dengue cresce 50% no país

Registro da doença até setembro deste ano foi comparado ao mesmo período de 2006.Ministro teme proliferação da doença com a chegada do período de chuvas.
Mais de 450 mil pessoas foram infectadas pela dengue até setembro deste ano. Desse total, 121 morreram. Os dados foram divulgados na terça-feira (16) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante lançamento da campanha nacional de prevenção à dengue, em Minas Gerais. De acordo com o Ministério da saúde, o número de casos representa um aumento de mais de 50% em relação ao mesmo período de 2006.

Temporão manifestou preocupação diante da possível proliferação da dengue com a chegada do período das chuvas. Em 2002, quando o país viveu uma epidemia da doença, o número de casos chegou a 794 mil. No ano passado, foram 345 mil.

"A dengue é um problema sério e mata. Neste ano, 1.076 pessoas tiveram a dengue hemorrágica, que é a forma mais grave da doença. Desse total, 121 morreram", afirmou Temporão. "O quadro deste ano é ruim e estamos fazendo a campanha antes do período de chuvas, quando o mosquito transmissor se prolifera. Ou seja, temos tempo para a prevenção, mas os resultados dependem da participação de todos", afirmou.

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde registrou no período de janeiro a julho de 2007, 438.949 casos de dengue clássica, 926 casos de febre hemorrágica da dengue e 98 óbitos.

Comparando com o ano de 2006, foi observado um aumento de 136.488 casos de dengue no país, sendo o mês de março aquele com o maior número de notificações no período, correspondendo a 102.011 casos. Esse aumento no número absoluto de casos está relacionado com a ocorrência de epidemias com altas taxas de incidência em alguns estados. Neste caso, destaca-se o ocorrido nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro, que notificaram um excedente de 59.370, 39.391 e 18.181 casos, respectivamente.

"O aumento do índice pluvimétrico, ou seja, a maior quantidade de chuvas pelo país facilitou a multiplicação dos mosquito transmissor da doença", afirma Fabiano Pimenta, secretário adjunto de vigilância sanitária da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

De acordo com Pimenta, as temperaturas médias mais altas também influenciam, uma vez que quanto mais alta for a temperatura, menor é o ciclo do ovo do mosquito, o que permite que a proliferação aconteça mais rapidamente.

Pimenta aponta que não são apenas os fatores climáticos que colaboram para o aumento do número de casos. Segundo ele, a falta de vacina e de cuidados para prevenção da doença influenciam o registro de mais ocorrências da doença.

Prevenção
Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas e não deixar água acumulada em lajes, canos e vasos de plantas são algumas medidas que ajudam a impedir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. A água parada é o ambiente onde mosquito depoista seus ovos. A campanha nacional de prevenção à dengue tem por objetivo estimular a população a se mobilizar contra a doença. O tema é "Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos. A dengue pode matar". A campanha começa a ser veiculada este mês em rádio e televisão nas regiões Sudeste e Centro-oeste. No Sul e Norte, a propaganda começa em 4 de novembro e se estende até 16 de dezembro. Na Região Nordeste, a campanha também começa em novembro, mas termina em 28 de março de 2008.

No mês de julho, o Ministério da Saúde encomendou uma pesquisa que revelou que 91% dos entrevistados se sentem informados sobre como a dengue é transmitida. Com a campanha, o ministério espera estimular que o combate à doença se torne um hábito e faça parte de uma rotina diária da população.

Sintomas
Os sintomas da dengue se parecem com os da gripe (febre, dor de cabeça, dores no corpo), mas são acrescidos de dores nos olhos e nas juntas, diarréia e vômito. Caso observe os sintomas, a pessoa deve procurar o serviço de saúde.

Previna o Câncer

COMO EVITAR A FORMAÇÃO DE CÉLULAS CANCEROSAS

Este é um artigo muito sério e contem as pesquisas mais recentes do Hospital John Hopkins de Nova York, o centro mais avançado de pesquisa sobre cancer.

Por favor compartilhem com todos os seus amigos e parentes porque em se tratando de cancer, a prevenção é o melhor remédio e como poderão constatar, as recomendações são muito simples e fáceis de seguir. Recentes informações do Hospital John Hopkins sobre o câncer.

1.Toda pessoa tem células de câncer no corpo. Estas células cancerosas não aparecem nos testes padrões, até que elas se multipliquem em alguns bilhões. Quando os médicos dizem aos pacientes de câncer que não há mais nenhuma célula de câncer nos seus corpos, após o tratamento, isto quer dizer que os testes não podem mais identificar as células cancerosas, porque elas não atingiram o tamanho detectável.

2. Celulas cancerosas podem ocorrer de 6 a mais de 10 vezes na vida de uma pessoa.

3. Quando o sistema imunológico da pessoa é vigoroso, as células cancerosas serão destruídas e impedidas de multiplicar e formar tumores.

4. Quando uma pessoa tem câncer, isto significa que ela tem múltiplas
deficiências nutricionais. Estas deficiências são devidas ao fator
genético, ambiental, da alimentação e do estilo de vida.

5. Superar as deficiências nutricionais múltiplas significa mudança de dieta e a inclusão de suplementos, que irá fortalecer o sistema imunológico.

6. Quimioterapia impede o crescimento acelerado das células de câncer e também destrói as células saudáveis na medula óssea, na área gastro-intestinal etc, e pode causar dano aos órgãos, como fígado, rins, coração, pulmões etc.

7. A radiação, enquanto vai destruindo as células de câncer, também produz queimaduras, cicatrizes e danificam as células saudáveis, tecidos e órgãos.

8. O tratamento inicial com quimioterapia e radiação muitas das vezes poderá reduzir o tamanho do tumor. Entretanto, o uso prolongado da quimioterapia e da radiação não resulta em mais destruição do tumor.

9. Quando o corpo está muito sobrecarregado com o efeito da quimioterapia e da radiação, o sistema imunológico ou está comprometido ou destruído; por conseguinte a pessoa pode sucumbir a vários tipos de infecções e complicações.

10. Quimioterapia e radiação podem causar células cancerosas e mutação, se tornarem resistentes e de difícil destruição. Cirurgia também pode produzir células cancerosas e espalhar para outras áreas do corpo.

11. Um modo efetivo para combater o câncer é fazer as células cancerosas passarem fome, não as alimentando, pois elas necessitam de alimento para se multiplicarem.

ELAS SE ALIMENTAM DE:

a) O açúcar é um alimentador do câncer. Tirando o açúcar, se elimina a fonte de suprimento da sua alimentação mais importante. Substitutos do açúcar Como Nutrasweet, Equal, Spoonfull, etc, são feitos de Aspartame, que é prejudicial à saúde. Um mais adequado substituto natural seria o mel de Manuka, (tipo de árvore que tem folhas odoríferas nativa da Nova Zelândia e Tansmânia) ou melaço, mas só em pequenas quantidades.

b) O sal de mesa tem uma substância química para torná-lo branco. A melhor alternativa é o BRAGG LIQUID AMINOS, (produto americano, feito com um concentrado de proteína líquida, derivado da soja, que contem vários aminoácidos) ou sal marinho.

c) O leite faz o corpo produzir muco, especialmente na área gastro-intestinal. O câncer se alimenta do muco. Eliminando o leite e substituindo-o por leite de soja não adoçado, as células cancerosas morrem de fome.

12. Celulas cancerosas prosperam em um ambiente ácido. Uma dieta com Base na carne é ácida; assim é melhor comer peixe e uma pequena quantidade de frango, do que ingerir carne de boi ou de porco. Carne de gado (criado em fazendas) contém antibióticos, hormônios de crescimento e parasitas, que são prejudiciais, principalmente às pessoas com câncer.

13. Uma dieta feita com 80% de legumes frescos, sucos, grãos inteiros, sementes, nozes e um pouco de frutas ajudam pôr o corpo em um ambiente alcalino. Aproximadamente, 20% delas podem ser ingeridas cozidas, incluindo os feijões.

a) Sucos de vegetais frescos provêem enzimas que são facilmente absorvidas e alcançam até níveis celulares dentro de 15 minutos, para nutrir e aumentar o crescimento das células saudáveis. Para obter enzimas vivas, para formar células saudáveis, tente ingerir sucos de vegetal frescos (a maioria dos legumes, inclusive brotos de feijão) e comer alguns legumes crus, duas ou três vezes por dia. As enzimas são destruídas a temperaturas de 104 graus Fahrenheit (40 graus centígrados).

b) Evite café, chá e chocolate, que têm alto nível de cafeína. O chá verde é a melhor alternativa.

c) É melhor beber água limpa e natural, deionizada, filtrada, para evitar as toxinas conhecidas e metais pesados da água de torneira. A água destilada é ácida; evite-a.

14. Proteína de carne é difícil de digerir e requer muitas enzimas digestivas. Carne não digerida, que permanece nos intestinos, putrefa e causa a formação de mais tóxico.

15. Células cancerosas têm (suas) paredes cobertas de proteína dura. Privando-as, ou alimentando-as com pouca carne, elas se livram de mais enzimas (tóxicas) e do ataque às paredes de proteína das células cancerosas, e permite que as células protetoras do corpo destruam as células cancerosas.

16. Alguns suplementos constroem o sistema imunológico: O IP6, flor-essence, flor de essência - uma mistura de ervas para fazer chá, que se acredita, tem propriedades para curar o câncer) antioxidantes, vitaminas, minerais, etc., para permitir que as próprias celulas protetoras do corpo destruam as celulas cancerosas. Outros suplementos, como vitamina E, são conhecidos por causar apoptose, (autodestruição da célula; uma espécie de sistema programado para matá-las) - o método normal do corpo de se livrar das células estragadas, indesejáveis ou desnecessárias.

17. Câncer é uma doença da mente, do corpo e do espírito. Um espírito pró-ativo e positivo ajudará o guerreiro do câncer a ser um sobrevivente. Raiva, inclemência e amargura põem o corpo em estresse, num ambiente acetoso. Aprenda ter um espírito clemente e amoroso. Aprenda relaxar e desfrutar vida.

18. As células cancerosas não podem prosperar num ambiente oxigenado. Exercitando diariamente e profundamente a respiração, ajuda adquirir mais oxigênio até o nível celular. A terapia de oxigênio é outra maneira usada para destruir as células cancerosas.

RECENTES INFORMAÇÕES DO JOHN HOPKINS HOSPITAL

1. Não coloque nenhum recipiente plástico em microondas.

2. Não coloque suas garrafas de plástico, com água, em congelador.

3. Não ponha nenhuma embalagem de plástico em microondas.

Substâncias químicas de dioxina causam câncer, especialmente câncer de mama. Dioxina são altamente venenosas às celulas dos nossos corpos.

Recentemente, o Dr. Edward Fujimoto, Gerente de Programa de Bem-estar junto ao Hospital de Castle, estava em um programa de televisão para explicar esta periculosidade. Ele falou sobre as dioxinas e de como elas são ruins para nós. Ele disse que nós não deveríamos estar aquecendo nossa comida em microonda usando recipientes de plástico. Isto se aplica especialmente para alimentos gordurosos. Disse que a combinação da gordura e alta temperatura liberam dioxinas na comida e finalmente nas células do corpo. Ao invés, ele recomenda usar vasos de vidro, como Pirex ou recipientes cerâmicos para aquecer a comida. Você obtém os mesmos resultados, só sem dioxina. Alimentos de TV Dinners (alimentos já prontos, congelados, sopas prontas empacotadas, etc.) deveriam ser removidos dos recipientes e aquecidos em outra coisa. O papel não causa mal, pois você não sabe a sua composição. É mais seguro usar vidro temperado, como os produzidos pela Corning Ware,(Companhia americana, fabricante de cabos de fibras ópticas, que no passado fabricava utensílios domésticos a prova de fogo). Ele também nos lembrou que, há um tempo atrás, alguns restaurantes de fast food deixaram de usar embalagens de recipientes feitos com espumas sintéticas. Uma das razões é o problema da dioxina. Também mostrou que aquela envoltura de plástico, como o Saran, (material de plástico impermeável) é muito perigosa quando colocado por cima dos alimentos, para ser cozidos no forno de microondas. Como a comida recebe altas temperaturas, ("nuke") faz as toxinas venenosas derreterem a embalagem do plástico e gotejar para dentro da comida. Cubra o alimento com pirex ou cerâmica.

Restrição antiga...

A Sabedoria Divina nas Leis de Restrição de Consumo de Carne de Certos Animais

("Da sua carne não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; esses vos serão imundos" – Levítico 11:8).

A revista National Geographic de outubro de 2007 (págs. 78-105) traz uma impressionante matéria sobre a transmissão de doenças de animais para homens (zoonose) e mesmo de homens para animais (antropozonose). O título do artigo é "Deadly Contact" [Contato mortal] e traz como subtítulo, "Como homens e animais fazem intercâmbio de doenças". As fotos da reportagem chegam a ser chocantes—uma criança da República Democrática do Congo carregando sobre a cabeça uma canastra com um rato e o braço de um macaco; uma vaca morta numa rua de Dhaka, capital de Bangladesh, com a cabeça separada do corpo e sangue jorrando abundantemente, num festival muçulmano em que carne é oferecida aos pobres; um morcego de espécie que causou a morte de vários cavalos de um centro de criação de cavalos na Austrália e um treinador desses animais por ser portador de um vírus mortífero; um jovem cheio de pústulas no rosto, vítima de uma enfermidade contraída de macacos; um macaco despedaçado com cabeça, braços, pernas e partes interiores à mostra (sendo preparado como alimento); entre outras fotos que enriquecem a matéria. Algumas das legendas e textos em destaque no artigo já dão uma idéia da discussão global: * Quando um patógeno salta de um animal para uma pessoa, e ali tem êxito em causar problemas, o resultado é o que se conhece como uma zoonose. É a palavra do futuro. * Com a perda de seu habitat natural, os morcegos de fruta passaram a ter contato mais íntimo com os humanos. Esses morcegos [que seriam hospedeiros do vírus causador da mortandade entre os cavalos na Austrália] estão sob estudo como transmissores de várias outras doenças, incluindo a febre ebola, a febre de Nipah (em porcos) e gripe das aves. * Uma vez seja formado o contato [entre animais e homens] e o patógeno tenha sido transmitido, dois fatores contribuem para a possibilidade de conseqüências cataclísmicas: a mera abundância de seres humanos e a velocidade de nossas viagens de um lugar para outro. * Riscos de animais de estimação – Cerca de dois milhões de répteis são importados anualmente para os EUA – cada um sendo um hospedeiro potencial de doenças. [É mostrada a foto de uma tartaruga sulcata africana abandonada por seu possuidor]. . . As tartarugas e cágados, bem como outros répteis, podem abrigar a bactéria salmonela, uma ameça para crianças. * [Outra foto mostra um homem do Colorado vitimado por febre causada pelo mosquito do oeste do Nilo que matou 63 pessoas naquele estado em 2003]. Tal doença, explica a legenda da foto, "é uma enfermidade de pássaros que os mosquitos transferem aos seres humanos". A reportagem fala, na pág. 102, de como o vírus de imunodeficiência em macacos (SIV) foi transferido para uma sub-espécie de chimpanzé, alcançando seres humanos, provavelmente na região oeste-central da África, tornando-se o HIV (o vírus da AIDS). Um dos problemas na região africana é que os animais silvestres são importante fonte de proteína para as populações paupérrimas que têm na caça de tais animais uma forma de prover alimentação, vendidos ou consumidos sem os controles sanitários regulares de sociedades mais tecnologicamente desenvolvidas. E o pior é que nem critérios mínimos de higiene são adotados, como no caso da eclosão de febre ebola no Gabão, África, em fevereiro de 1996, quando pessoas ficaram doentes, e muitas morreram, após terem consumido a carne de um chipanzé que encontraram morto na floresta, informa o artigo. O autor, David Quammen, conta de uma viagem investigatória que fez a certas regiões africanas onde houve eclosão da febre ebola, e relata como atingiu a cidade de Mbomo, "ponto central de uma área onde a endemia havia ceifado a vida de 128 pessoas durante a mesma manifestação da doença que liqüidou gorilas em Lossi. Detivémo-nos num pequeno hospital, ao lado do qual havia uma placa em visíveis letras vermelhas:

ATTENTION EBOLANE TOUCHONS JAMAIS NE MANIPULONS JAMAIS LES ANIMAUX TROUVÉS MORTS EN FORET

[Atenção—febre ebola: Não toquem jamais nem jamais manipulem animais encontrados mortos na floresta]".

No caso dos cavalos que morreram na Austrália, há uma interessante discussão sobre o porquê de só agora haver manifestação de tal doença, sendo que os morcegos certamente sempre ali viveram, e seus fluídos ou urina poderiam ter também sido ingeridos por cangurus, que não revelam terem sido assim afetados, vivendo há milênios em contato com tais animais. A conclusão é que os cavalos, que não são nativos da Terra, sendo introduzidos por colonizadores europeus, é que ofereceriam condições propícias para o desenvolvimento do vírus letal. Na pág. 97 há esse relatório significativo:
"Em setembro de 1998, um vendedor de porcos na península da Malaisia deu entrada num hospital com um tipo de inflamação cerebral e morreu. Pela mesma época um número de trabalhadores de fazendas de criação de porcos apresentaram sintomas semelhantes, com febre severa que levava ao estado de coma. Vários desses também morreram. Os porcos na área enquanto isso sofriam uma doença própria (ou assim parecia), tossindo e chiando, e terminavam morrendo. A doença dos porcos foi considerada como febre suína clássica e as mortes humanas foram atribuídas a encefalite japonesa. Mas dentro de poucos meses, os cientistas mostraram que tanto os porcos quanto as pessoas haviam sido infectadas com o mesmo vírus, que era algo novo, primeiro isolado de um paciente cuja aldeia nativa era chamada Sungai Nipah. O vírus era altamente contagioso de porco para porco, mas não de pessoa para pessoa. Espalhou-se por outras áreas da Malaisia e mesmo para Cingapura, com carregamentos de porcos vivos infectando pessoas que tiveram contato com os animais doentes ou sua carne. Dentro de sete meses 265 pessoas tinham ficado enfermas, com 105 mortes, o que levou à segregação de um milhão e cem mil porcos. "O perfil molecular desse novo vírus sugeria um parentesco próximo com Hendra [nome dado à infecção que matou cavalos e um treinador na Austrália]. Isso propiciou uma pista. Não muito depois, pesquisadores encontraram o vírus de Nipah vivendo dormente num hospedeiro: outra espécie de morcegos de fruta, o Pteropus hypomelanus. Também notaram que os morcegos de fruta, privados de seu habitat noutro local, tinham-se reunido em hortas próximas das fazendas de criação de porcos".
Tudo isso nos faz ver que quando a Bíblia proíbe certas carnes indicando que nem se deveria tocar nos seus cadáveres, é muito melhor acatar tal instrução como tendo sido dada por Aquele que conhece muito bem tanto a estrutura de homens como de animais, pois a todos igualmente criou.

O número desta semana da revista Time (15-10-07) apresenta como matéria de capa um quadro preocupante do aumento de câncer do seio por todo o mundo, não mais se limitando agora aos países ocidentais. É a matéria, "Why Breast Cancer is Spreading Around the World" [Por que o câncer de seio está se espalhando pelo mundo]. E UMA VEZ MAIS confirma-se a filosofia adventista. Embora os fatores que conduzem a tal problema sejam vários, inclusive genéticos, um gráfico nas págs. 38 e 39 mostra como os países onde mais se consome carnes vermelhas são os que revelam maior manifestação desse tipo de câncer. Por exemplo, comparando-se Argentina com Brasil vê-se como é maior a incidência de câncer no primeiro país, onde a carne é elemento obrigatório nas refeições, com média de 79 casos para cada 100.000 mulheres. No Brasil, onde se come muita carne mas não tão intensamente como na Argentina, a média é de 46 para 100.000. Nos Estados Unidos, terra do "hamburguer", o limite é assutador dado o sistema alimentar errado da maior parte da população (101,1). Na Índia, onde há grande número de vegetarianos, a média é de 19,1. Eis um trecho bem significativo da reportagem:
"Se a difusão do estilo de vida dos E.U.A e da Europa Ocidental está realmente contribuindo para a explosão de câncer de seio, o primeiro e pior de todos esses novos hábitos é quase certamente regime alimentar. Num estudo divulgado em julho, cientistas fizeram monitoramento de hábitos de alimentação de 3.000 mulheres chinesas, variando em idade de 25 a 64 anos. Metade do grupo comia um regime de 'carnes e doces' ao estilo da cozinha ocidental, rico em carnes vermelhas, camarão, peixe, doces, sobremesas, pão e leite. As outras mantiveram-se no regime mais tradicionalmente asiático, com tofu, vegetais, brotos, feijões, peixe e leite de soja. Mulheres em época de pós-menopausa no grupo de carne e doces revelaram 60% maior risco de desenvolver o tipo mais comum de câncer de seio. "Conquanto tais resultados não sejam definitivos, pesquisadores na Arábia Saudita e ao longo da costa européia do Mediterrâneo têm chegado a padrões semelhantes, à medida que o regime costumeiro de alimentos com baixo teor de gordura é abandonado. 'Nós cegamente aceitamos que o estilo de vida ocidental era melhor', diz o Dr. Xu Guangweu, chefe da Associação Chinesa de Combate ao Câncer". -- Op. Cit, pág. 39.
A mesma revista Time, noutra edição sobre aquecimento global, apresenta 51 sugestões do que se pode fazer individualmente para abater o problema, e a sugestão de no. 22 é--"Skip the Stake", ou seja--abandone a carne. O artigo mostra que um vegetariano contribui para um "poupança" de 1,5 ton. de gases de efeito estufa enquanto um usuário de carro híbrido o faz em apenas 1,0 ton. Isto pode ser lido em maiores detalhes na pág. 3 deste tópico, artigo, Revista Time Discute Aquecimento Global e Confirma Filosofia de Vida Adventista , que se pode alcançar pelo seguinte link:

http://foroadventista.com/index.php/topic,166.30.html

Abraços a todos

Prof. Azenilto G. Brito
Ministério Sola Scriptura
Bessemer, AL., EUA.

Estresse e Coração

Estresse: o grande inimigo do coração:


O primeiro enfarte quem já teve nunca esquece. Mas muita gente que já passou por um ataque cardíaco pode não lembrar de se cuidar. Tem o cardíaco que reclama do preço dos remédios, aquele que desiste da atividade física, ou até o que pensa que os remédios não são para sempre. Um pequeno deslize - ou vários ao mesmo tempo - tende a aumentar as chances de um segundo enfarte, o que, em muitos casos, poderá ser fatal.
Existe também o paciente certinho - aquele que corta radicalmente a gordura do cardápio e passa a se exercitar diariamente. No entanto, amaldiçoa todos os antepassados enquanto está na academia. Ou seja, continua se estressando como antes. Mas a Sociedade Brasileira de Cardiologia alerta que o estresse é um grande fator de risco para o coração, pois aumenta em até 2,7 vezes o risco do enfarte.
"O estresse aciona a liberação de neurotransmissores, especialmente as catecolaminas, que podem acelerar a freqüência cardíaca, aumentar a pressão arterial e instabilizar pequenas placas que estavam estáveis", diz o cardiologista Fausto Feres, diretor da cardiologia intervencionista do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos e diretor do serviço de cardiologia invasiva do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, de São Paulo.
Desacelerar é algo indispensável para quem já passou por um enfarte. Fácil não é, até os cardiologistas reconhecem. "No entanto, se a pessoa não rever as prioridades, vai virar mais uma estatística", alerta o cardiologista Sergio Timerman, diretor da Escola de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi e diretor do Laboratório de Treinamento, Simulação e Pesquisa em Emergências Cardiológicas do Instituto do Coração.
Doze anos após um enfarte que levou 60% de sua função cardíaca, a dona de casa Doralice Evangelista, 54 anos de idade, se orgulha de seu estilo de vida. "Sou rata de academia, me exercito pelo menos uma hora por dia", conta ela, que também toma os remédios indicados pelo cardiologista corretamente, se alimenta bem e trocou o dia-a-dia estressante como dona de uma loja por um trabalho social.
Apesar de estar na moda, o estresse não é levado a sério por todos os pacientes e especialistas. "Sem dúvida, muitos médicos se esquecem de falar aos pacientes que é preciso manter um estilo de vida livre de estresse", diz o cardiologista Karl Kern, da Interamerican Heart Foundation.
Manter as emoções sob controle, portanto, é tão importante quanto tomar os remédios, medir a pressão arterial constantemente e controlar colesterol e glicemia. Mais disposta, ativa e confiante, Doralice acredita que os 40% de seu coração que funcionam hoje são mais fortes do que os 100% estressados de 12 anos atrás.
BOXE 1: EM NÚMEROS
130 vezes a mais de risco de sofrer um enfarte - Esta é a situação que espera pela pessoa que, além de estressada, é fumante, diabética, sedentária, apresenta obesidade abdominal, colesterol elevado, hipertensão e, além disso, não tem o hábito de comer frutas e legumes
BOXE 2: A VIDA DEPOIS DO ENFARTE
- Remédios: devem ser tomados para o resto da vida. Segundo o cardiologista Fausto Feres, depois do primeiro enfarte, o paciente ingere, diariamente, pelo menos quatro medicamentos.
- Visita ao médico: deve ser periódica: "caso contrário", diz Feres, "o paciente pode se esquecer das lições que tem a cumprir."
- Confiança no médico: um estudo recente chamado Reach Out comprovou que uma boa relação médico-paciente reduz o risco cardíaco. A razão é que este paciente recebeu informações mais completas.
- Conte até dez ou mude seus hábitos: "Quem acorda não querendo ir ao trabalho na segunda-feira deve reavaliar a vida", aconselha o cardiologista Sergio Timerman.
- Mantenha a pressão arterial abaixo de 13 por 8. Se
conseguir abaixo de 12 por 8, melhor ainda.
- Mantenha a glicemia abaixo de 100.
- Em hipótese alguma volte a fumar.
(Por: Lola Felix)

Problemas amorosos fazem mal ao coração, alerta estudo

LONDRES (Reuters) - Grandes romances e filmes de sucesso já falavam disso. Os médicos sempre desconfiaram. E agora um estudo feito junto a 9.000 funcionários públicos britânicos confirma que é possível morrer devido a um "coração partido".
A pesquisa, publicada na revista Archives of Internal Medicine, concluiu que o estresse e a ansiedade de relações hostis e cheias de atritos podem aumentar o risco de doenças cardíacas. A chance de enfarto ou de dores no peito cresce 34 por cento, em comparação às pessoas que se dão bem com os cônjuges ou parceiros.
"A condição cardíaca de uma pessoa parece ser influenciada por relações íntimas negativas", escreveram os pesquisadores.
"Demonstramos que os aspectos negativos de relacionamentos íntimos estão associados a doenças coronarianas."
Outras pesquisas já haviam demonstrado que boas conexões sociais têm um "efeito protetor" contra doenças cardíacas, mas poucos estudos avaliaram como amizades e casamentos afetavam a saúde, segundo o epidemiologista Roberto De Vogli, do University College, de Londres, que dirigiu o estudo.
Foram avaliados funcionários públicos que preencheram questionários sobre aspectos negativos de seus relacionamentos com cônjuges ou amigos íntimos entre 1985-88 ou 1989-90.
(Por Michael Kahn)

Cuidado com o colesterol

O aumento de do mau colesterol(LDL) é um dos maiores fatores de aumento de risco das doenças coronarianas e uma das maiores causas de mortes em todo o mundo.

A alimentação pode ser um fator muito importante para controlar estas taxas,pois dependendo do que se come, estes índices podem subir ou baixar no organismo.

Para evitar o aumento do mau colesterol,evite alimentos como: carne gorda, miúdos e vísceras, embutidos como salsicha, salame, mortadela, salsicha e presunto gordo,frituras, maionese, manteiga, patê, massas folhadas, ovos, queijos amarelos e camarão.

Coma: carnes brancas cozidas, assadas ou refogadas, frutas e verduras, leite e iogurte desnatado, pães, bolachas e arroz integral, ricota, margarina light ou halvarina, aveia integral.

Por Marco de Cardoso

Uso do álcool e saúde

ALCOOLISMO

Perigo do Álcool – Revista Época, 22/03/2004, p. 97.

“O consumo de bebidas alcoólicas no primeiro trimestre da gravidez pode gerar dificuldades de aprendizado e memória em adolescentes, revela um estudo da Universidade de Pittsburgh. O problema foi verificado até mesmo nos filhos das voluntárias que consumiram apenas uma dose de álcool por dia. Sem excessos, álcool na gravidez afeta o cérebro do bebê”.

Beber Socialmente Prejudica o Cérebro – BBC

“Pessoas que consomem grande volume de bebidas alcoólicas socialmente apresentam um padrão de lesões no cérebro semelhante às vistas entre alcoólicos crônicos, é o que garantem os pesquisadores. De acordo com o estudo, pessoas que tomam mais de cem doses de bebidas alcoólicas por mês sofrem perda de memória, redução da inteligência, equilíbrio ruim e agilidade mental prejudicada. O estudo feito por cientistas da Universidade Vanderbilt, no Estado do Tennessee, e da Universidade da Califórnia, na cidade de San Francisco, contou com 46 assíduos consumidores de bebidas alcoólicas e 52 pessoas que consumiam pequena quantidade desses produtos. Constatou-se que os grandes bebedores ocasionais tinham pequenas lesões cerebrais que afetavam sua habilidade de realizar tarefas cotidianas corriqueiras. Tais lesões são semelhantes às encontradas em alcoólicos graves que necessitam de tratamento em hospitais e centros de dependência”.

Celular e câncer...

Celular duplica o risco de câncer no cérebro:

Usar o telefone celular continuamente por mais de dez anos aumenta o risco de se contrair câncer no cérebro, de acordo com o mais abrangente levantamento já feito sobre o tema, divulgado neste fim de semana. A pesquisa – que contradiz o que afirmam os fabricantes dos aparelhos, segundo os quais o celular não oferece sérios riscos à saúde – descobriu que pessoas que utilizaram o telefone por uma década ou mais viram dobrar as chances de contraírem um tumor no cérebro. Especialmente no lado da cabeça onde estavam acostumadas a apoiar o aparelho.
Segundo o estudo, elaborado e compilado por cientistas suecos da Orebro University, usar o celular por uma hora diária, apenas nos dias de trabalho, já é suficiente para se expor ao risco do câncer. De posse de suas análises, fizeram um apelo para que os padrões internacionais de proteção contra a radiação sejam revistos.
Para chegarem a estas conclusões, os pesquisadores avaliaram os resultados de 16 estudos realizados sobre o assunto ao redor do mundo: três dos Estados Unidos, quatro da Dinamarca, um da Finlândia, cinco da Suécia, um da Grã-Bretanha, um da Alemanha e um do Japão. Uma associação entre o uso do celular e o desenvolvimento de tumores no nervo auditivo foi encontrada em quatro deles. E em seis estudos, os dados indicaram uma incidência maior de câncer no cérebro. Segundo os suecos, os riscos para os usuários freqüentes do celular eram duas vezes maiores.

'Não faz mal' - Na Grã-Bretanha, o estudo recebeu grande atenção da imprensa, já que no mês passado, uma investigação milionária custeada pelo governo relatou que os telefones celulares não estariam associados a nenhum problema de saúde. A diferença, segundo os cientistas suecos, é que o levantamento do governo britânico não levou em conta o uso prolongado do aparelho, já que ainda é baixo o número de pessoas o utilizam há mais de dez anos.

Carrinho Inteligente

Carrinho de supermercado "inteligente" vai indicar alimentos mais saudáveis:
Um carrinho de supermercado "inteligente" está destinado a se transformar na última arma da luta contra a obesidade.
Especialistas em tecnologia criaram um carrinho que alertará o cliente do supermercado assim que for colocado nele algum produto rico em gordura, açúcar ou sal.
O carrinho possui uma tela interativa na qual os códigos de barras desses produtos, uma vez escaneados, ativarão uma luz vermelha de aviso, informa o jornal britânico "The Times".
No futuro, a tela poderá também informar ao cliente os componentes nutritivos do produto, o país de origem e a possibilidade de reciclagem da embalagem utilizada.
Esse novo conceito de carrinho de supermercado será apresentado oficialmente amanhã na conferência anual do Instituto de Distribuição de Alimentos.
Quando o cliente introduzir seu "cartão de fidelidade" no supermercado onde faz normalmente suas compras, o carrinho "saberá" imediatamente se ele é solteiro, casado ou quantas vezes faz compras por semana.
Além disso, ao guardar informação sobre visitas anteriores, saberá levar o cliente às prateleiras que estão mais de acordo com suas preferências e necessidades, além de mostrar as ofertas disponíveis.
Uma pesquisa do setor de supermercados mostrou que 70% dos consumidores não se importam de os estabelecimentos possuírem tantas informações pessoais sobre suas compras, e afirmaram que estes dados podem orientá-los no momento de escolher produtos mais saudáveis.

Microondas

Os mitos da comida de microondas:

O microondas é rápido, não suja e quase não dá trabalho, por isso está presente em quase todas as casas. Mesmo assim, muitas pessoas não sabem se o aparelho é realmente seguro. Pouca coisa consegue ser melhor que um bolo batido na hora, um pão que você mesmo fez a massa ou uma lasanha esticada no rolo de macarrão. Todo mundo sabe que as comidas feitas no fogão de casa são muito mais saborosas do que aquelas que encontramos já prontas nas prateleiras do supermercado. Apesar de ter consciência disso, as pessoas usam a vida corrida como desculpa - sincera, muitas vezes - para consumir cada vez mais esses produtos práticos e rápidos, que ficam prontos em cinco minutos no quase indispensável microondas. No início de setembro, circulou pelos jornais do mundo a notícia de que um homem que comeu pipoca de microondas, todos os dias, durante anos, abriu um processo nos Estados Unidos contra a empresa fabricante do produto, alegando que um dos ingredientes contido no alimento, o diacetil, teria sido responsável pela deterioração de sua capacidade respiratória. Ao ler essa notícia, muita gente se deu conta de que, apesar de usar esse aparelho em quase todas as refeições, não sabe ao certo se ele é nocivo ou não. A partir daí, a sociedade voltou a questionar a qualidade dos ingredientes e nutrientes dos produtos nele preparados e retomou algumas perguntas que existem desde que foi lançado: o que as comidas próprias para microondas têm de diferente das convencionais? A radiação emitida é perigosa? Será que consumir excessivamente esses produtos faz mal à saúde?
De acordo com Luís Fernando Haruna, formado em Física e estudante de Engenharia de Alimentos na Unicamp, Universidade de Campinas, a maioria das afirmações sobre o assunto é mito. Não há nada de diferente entre os alimentos próprios para microondas e os convencionais que os impeça de serem preparados em fornos e fogões . O único diferencial é que a onda emitida pelo eletrodoméstico consegue aquecer qualquer comida de forma mais rápida que outros métodos, o que também explica o motivo desses produtos serem comercializados em um recipiente específico. A embalagem é desenvolvida de tal maneira que a distribuição das ondas se torna a mesma em todas as partes do alimento. Além disso, esse sistema impede que uma explosão aconteça no instante em que a água se transforma em vapor , esclarece. Uma preocupação comum entre as pessoas é em relação à radiação emitida pelo aparelho. Segundo o mestre em física, Rogério Menezes de Almeida, estudante de doutorado e atualmente professor de Física na Unicamp, esse processo aquece os alimentos por meio da vibração molecular que provoca, mas não danifica a comida. As microondas têm efeitos estritamente térmicos e, portanto, não alteram a estrutura molecular do item que está sendo irradiado , garante o professor.
Almeida também desmente a história de que a exposição a esses raios poderia causar câncer. A freqüência envolvida não é suficientemente alta para ionizar os átomos de tecidos biológicos e, portanto, não causam mutações nas células . O máximo que poderia acontecer seriam queimaduras na pele e no músculo, já que a radiação reage principalmente com as moléculas de água, que são o principal componente do corpo humano. Segundo o site do Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, ainda não foi estipulado qual o grau de exposição considerado seguro, mas, para evitar possíveis acidentes, só é autorizada a comercialização do forno se as portas não permitirem a saída dessa radiação.
Problemas da comida moderna:
O que dá para perceber é que o problema não está somente nos produtos para microondas, mas em todos os alimentos pré-fabricados, que contêm corantes, aromatizantes e conservantes, como alerta a nutricionista clínica Adriana Biral. O diacetil, acusado de prejudicar a saúde do americano citado na notícia, é um dos responsáveis pelo aroma de manteiga da pipoca e nada tem a ver com a composição da embalagem, como foi dito em alguns veículos.
Ultimamente, não só a pipoca, mas tudo que comemos contém algum ingrediente artificial para realçar e prolongar seu sabor e sua aparência saudável. Segundo Adriana, um dos grandes vilões nessa história é a gordura hidrogenada, que é produzida industrialmente a partir do óleo vegetal. A substância causa um aspecto crocante e viçoso porque solidifica os alimentos, porém esse lipídio também causa o enrijecimento dos vasos sangüíneos. O óleo vegetal é uma gordura insaturada, portanto faz bem para a saúde. O processo de modificação desse óleo transforma o que era insaturado em saturado, o que é muito mais prejudicial ao ser humano e pode causar inúmeras doenças, como arteriosclerose e aumento do colesterol ruim e das triglicérides , explica a nutricionista. Adriana Furquin, professora do curso de Gastronomia do Senac, avisa que não há problema algum em comer esses alimentos. O homem sempre consumiu gordura, ele precisa dela para sobreviver, mas hoje em dia o abuso é grande. Desde a batata frita, até a papinha para criança, tudo contém gordura em excesso. Impossível não prejudicar o organismo de uma pessoa , conforma-se.

Ameba que come o cérebro...

Ameba que ataca o cérebro matou seis:

Uma ameba rara e altamente perigosa fez sua sexta vítima nos Estados Unidos desde o início do verão, informou nesta sexta-feira, 5, a rede de notícias CNN. Um jovem de 12 anos morreu depois de nadar em um lago e contrair uma espécie conhecida como naegleria fowleri amoeba.

Durante um fim de semana de calor no Texas, em agosto, Ray Herrera e seu filho, Jack, resolveram aproveitar um refrescante banho de lago. "É impossível descrever a sensação de observar a pessoa que você mais ama se tornar um vegetal e morrer", afirmou Herrera à reportagem da CNN.

Somente no último verão, autoridades de saúde do Texas registraram o sexto caso de contaminação pela ameba. Desde 1989, somente 24 são conhecidos. A semelhança em todos eles é que as vítimas nadaram em lagos, rios ou cachoeiras poucos dias antes de adoecerem.

Segundo o Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC, em inglês) do país, "a ameba entra no corpo pelo nariz, de onde parte para se instalar no cérebro em busca de alimento". Os primeiros sintomas começam a aparecer entre 1 e 14 dias e são semelhantes aos da gripe, fazendo com que um diagnóstico preciso seja bastante difícil, descreve a matéria. Contudo, a saúde do paciente é debilitada de forma bastante veloz.

A este ponto, relata o médico Kevin Sherin do Departamento de Saúde de Orange County, que investiga três mortes ocorridas nos últimos meses, "ela progride rapidamente e inicia o derradeiro caminho para elas (as vítimas). Entra-se em coma, com movimentos anormais do olhos seguida de uma cascata de terríveis quedas no quadro clínico e da morte de partes do cérebro".

Sherin ressalta que um coquetel de remédios, se ministrados no momento certo, pode ajudar a destruir o ser. Para isso, diz o médico, um diagnóstico deve ser feito o mais cedo possível. Contudo, sua raridade é o maior empecilho para a descoberta do melhor tratamento.

Segundo a CNN, são nos meses de verão (no hemisfério norte, entre junho e setembro) que a ameba floresce. "Os médicos precisam aprender a diagnosticar os sintomas", diz Sherin. "Se observamos uma gripe seguida de fortes dores de cabeça há poucos dias de um mergulho em um lago, é preciso ter cuidado."

"O calor contribui para criar o ambiente de procriação da ameba", afirma a médica Rebecca Sunenshine, do Departamento de Saúde do Arizona, envolvida com o estudo de uma morte atribuída à naegleria fowleri amoeba.

Uma outra questão analisada por pesquisadores é que a espécie ataca principalmente indivíduos do sexo masculino. Todas as vítimas registradas neste ano são homens, entre 10 e 22 anos. Uma das teorias é que pessoas deste grupo são mais propensas a entrar na água de lagos e rios, muitas vezes durante a prática de esportes aquáticos.

Autoridades de saúde reconhecem que os governo têm poucas ferramentas para o combate à ameba. "O que podemos fazer é adotar procedimentos de prevenção", disse Michael Beach, do CDC. "Mas essa seria uma tarefa bastante difícil de se executar porque os testes podem não descobrir nada até que alguém já tenha mergulhado."

Na tentativa de evitar novos contágios, alguns condados da Flórida colocaram avisos nas margens de lagos que podem conter espécies da ameba e fecharam outras piscinas naturais. Entretanto, escreve a CNN, a efetividade dos avisos nem sempre é respeitada. "A reportagem esteve em um lago fechado e encontrou dezenas de famílias aproveitando o sol e se banhando."

Alongar nunca é demais!

Os exercícios de alongamento trazem bem-estar, melhoram a postura, podem ser feitos a qualquer hora e não exigem nenhum tipo de treinamento prévio.
Existem alongamentos para todas as partes do corpo, desde os músculos dos tendões dos pés até os da face e do couro cabeludo.
Até os músculos da língua e dos olhos podem ser trabalhados com os alongamentos, você sabia? Este trabalho pode deixar o corpo de forma integral num estágio mais relaxado e equilibrado.
Segundo profissionais de Educação Física, um bom trabalho de alongamento muscular já começa a registrar bons resultados em apenas três semanas de atividade. Então, o que você está esperando? (Por Marco de Cardoso).

O barulho também mata!!!

Embora não pareça, o barulho é uma das principais causas de morte no mundo todo, segundo OMS. Calcula-se que milhares de pessoas morrem anualmente vítimas deste problema:
A música, a palavra e a voz consomem grande parte de nossas vidas. Um mundo sem som seria triste, mas seu excesso também não é agradável. Tudo deve estar na medida certa: assim é o que determina a Organização Mundial da Saúde (OMS), que acaba de elaborar um relatório sobre a poluição acústica denunciando o aumento no número de mortes provocadas pelo barulho ao longo do planeta.
Segundo o relatório, publicado na revista "New Scientist", estes desagradáveis sons acabam com a vida de milhares de pessoas no mundo todo. É um problema grave, que ainda não recebeu a atenção necessária.
De acordo com os autores do estudo, a exposição a níveis de barulho superiores aos 50 decibéis representa cerca de 210.000 do total de mortes provocadas por ataques cardíacos anualmente.
Mas o barulho também nos traz toda uma série de males à nossa vida cotidiana, entre os quais se destacam a perda de capacidade auditiva, insônia, estresse, falta de concentração, problemas cardiovasculares, depressão e até impotência sexual ou problemas no feto das mulheres grávidas.
América Latina, cada vez mais exposta ao barulho:
A OMS adverte que a América Latina está cada vez mais exposta ao barulho. Apesar de os países latino-americanos e caribenhos terem normas para evitar o barulho prejudicial, sejam elas severas ou não, quase ninguém as cumpre, e o problema persiste na maioria dos espaços públicos da região.
Música alta, construções, tráfego de veículos, ofertas de produtos de lojas através de alto-falantes e até a pregação religiosa - que costuma contar com potentes equipamentos de som- fazem parte do panorama em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Assunção, Caracas, Guayaquil, Lima, La Paz, Montevidéu, Quito, San Salvador, Santo Domingo e Tegucigalpa.
A Cidade do México é uma das localidades que apresenta mais poluição industrial, visual e sonora em todo o mundo. Sua legislação estabelece o nível máximo de barulho de 85 decibéis em discotecas, restaurantes e salões de festas - número muito superior ao recomendado pela OMS.
Mas outras cidades latino-americanas também estão muito longe de cumprir as recomendações, como Buenos Aires e Santiago do Chile.
Na capital argentina, por exemplo, os 80 decibéis são facilmente superados a qualquer hora do dia, enquanto em Santiago do Chile, o barulho alcançou os 81 em algumas ruas do centro desde que começou o novo sistema de transportes público "Transantiago", através do qual apenas 16% da população não corre o risco de sofrer algum grau de perda auditiva.
Barulho também assola Europa:
Os altos níveis de barulho também são um problema para a Europa. Segundo a revista, anualmente são perdidos mais de 600.000 anos potenciais de vida sadia por culpa de doenças envolvedo o excesso de barulho.Além disso, a mania dos europeus mais jovens de ouvir música alta faz com que quase 2% dos habitantes entre sete e 19 anos já tenham perdido parte de sua capacidade auditiva.
Mas o barulho também está por trás dos graves distúrbios do sono que afetam 2% dos europeus e de 3% dos casos de tinnitus - um fenômeno de personalidade perceptiva caracterizado por contínuos assobios nos ouvidos - que afetam aos cidadãos europeus.
Com isso, é preciso tomar consciência sobre o assunto e denunciar todos aqueles que infringem a lei e colocam em risco a nossa saúde.

Câncer de mama

Variação de câncer de mama mais agressivo preocupa especialistas:

O HER2 será abordado durante campanha que acontece, hoje, na Piedade


Outubro é o mês mundial de conscientização sobre o câncer de mama e a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) está realizando a Campanha Mulher Consciente que, este ano, traz o tema: “Saber é transformar a realidade. Eu sei que o câncer de mama pode ser diferente”. Na capital baiana, a ação ocorre, hoje, na Praça da Piedade, das 6h30 até as 18h, onde serão distribuídos folhetos explicativos e as pessoas poderão tirar dúvidas sobre o HER2 positivo, um tipo de câncer menos conhecido e bem mais agressivo.
Quem passar pelo local vai aprender ainda como fazer o auto-exame em mamas artificiais, que simulam seios normais e com câncer. Embora a campanha traga o nome Mulher consciente, a iniciativa visa atingir também o público masculino, que é muito influente junto às mulheres no diagnóstico da doença. A mobilização acontece, ao mesmo tempo, em Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília, Porto Alegre e São Paulo, além da capital baiana.
O presidente da seção baiana da Sociedade Brasileira de Mastologia, Roberto Kepler, afirma que os avanços da medicina têm diagnosticado vários tipos de câncer de mama, entres eles o HER2 positivo. Neste caso, o tumor tem como característica uma proteína encontrada em excesso na superfície de células. Sua evolução é mais rápida e, por isso, é uma das formas mais graves da patologia. “Antigamente se falava em câncer de mama e pronto. Hoje, já sabemos que o mal tem inúmeras variantes”, assinalou.
O especialista chama a atenção para a necessidade de realizar o teste HER2 em todas as pacientes com câncer de mama. Ele explica que, no exame, uma amostra de tumor é extraída da paciente a fim de detectar a presença do câncer de mama HER2 positivo. Geralmente, os principais sinais são aparecimentos de ínguas nas axilas, modificações na forma e tamanho das mamas, saída de secreção escura ou com sangue pelo mamilo e modificações na pele, na auréola mamária ou no mamilo. Kepler lembra que nem todos os nódulos palpáveis na mama podem ser diagnosticados como tumor mamário.
“É importante que a mulher faça seus exames e também se auto-examine. Caso ela note alguma anormalidade, deve investigar. Nem sempre um nódulo é sinal de câncer. Pode ser cisto ou uma tumoração benigna, que podem ser percebidas ao toque e não têm uma evolução ruim”, explica o mastologista. O diagnóstico mais precoce dessa lesão deve ser alinhado aos exames clínicos das mamas, como mamografia e ultra-sonografia.
A mamografia é um exame diferenciado de raio-X das mamas, que detecta alterações sugestivas de câncer e diferencia as lesões benignas. Capaz de fornecer resultados mais precoces, o tipo de diagnóstico pode diminuir as chances de morte da paciente de 30% a 70%. As mulheres devem realizar o exame pela primeira vez entre os 35 e 40 anos de idade, e se submeter a controles anuais e bienais a partir dos 40 anos. “A chance da cura total só é possível se a doença for descoberta precocemente. É preciso tomar ciência do câncer antes que ele se dissemine pela mama”, orientou.
O médico ressalta que a ultra-sonografia desempenha papel importante na detecção do câncer de mama. Ela é considerada o principal método complementar da mamografia. “Através dela, informações fundamentais para o diagnóstico do câncer podem ser adquiridas”, avaliou Kepler.


Índice triplica abaixo dos 40 anos
O diagnóstico do câncer de mama em pacientes com menos de 40 anos está crescendo. O índice, que costumava ser de 5% do total de casos, subiu para até 16% entre 1999 e 2004, segundo recente pesquisa realizada no Hospital do Câncer em São Paulo. No caso de pacientes abaixo desta faixa etária, a sobrevida tende a ser menor, já que a doença costuma ser descoberta em estágios mais avançados, uma vez que as pacientes não estão inseridas na rotina de rastreamento da doença e somente buscam auxílio médico quando o tumor já se apresenta palpável. Este tipo de câncer não possui uma causa definida, mas alguns fatores de risco são conhecidos, como o histórico familiar (mãe ou irmã com este tipo de tumor na pré-menopausa) e a presença de alterações genéticas (modificações nos genes associados à doença). “Quanto mais cedo for diagnosticada a predisposição e a paciente iniciar o acompanhamento médico e a realização de exames periódicos, mais chances ela terá de se curar, caso venha a desenvolver a doença”, afirma a médica Maria Helena Louveira, radiologista da Diagnóstico da América (Dasa).
Contudo, a especialista lembra que, no caso de jovens, não é indicada a mamografia sem recomendação médica. “Temos que lembrar que este é um exame que inclui a emissão de radiação ionizante que, quando aplicada de forma excessiva, pode ser nociva à saúde. Por isso, não devemos antecipar a inclusão da mamografia no cotidiano de uma mulher precocemente, caso ela não tenha histórico familiar ou alterações genéticas que justifiquem o exame”, ressalta.
Maria Helena reforça que as mulheres devem realizar a mamografia pela primeira vez entre os 35 e 40 anos de idade e se submeter a controles anuais a partir dos 40 anos. Já a ultra-sonografia não é utilizada como método de rastreamento do tumor mamário, mas é um importante adjunto em determinadas condições, principalmente no esclarecimento de nódulos visualizados parcialmente na mamografia. Também é bastante importante na orientação de punções e biópsias de nódulos, que podem ser tanto sólidos quanto cistos – estes últimos passíveis ou não de serem aspirados e resolvidos.
“A inspeção visual e a palpação sistemática de cada mama pela própria mulher devem ser realizadas geralmente do sétimo ao décimo dia após o início da menstruação”, acrescenta Maria Helena. Atualmente, cerca de 75% dos casos de câncer de mama são detectados pelo auto-exame, mas nesses casos, o tumor freqüentemente já ultrapassa 2cm, o que dificulta a cura.


MORTALIDADE
O crescente índice de diagnósticos do câncer de mama elege a patologia como a principal causa de morte da população feminina entre 39 e 58 anos de idade. No Brasil, estima-se o surgimento de mais de 40 mil novos casos este ano, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde já existe uma concentração maior de diagnósticos da doença. Números divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que os principais fatores para adquirir o mal podem estar relacionados a mudanças no estilo de vida das mulheres, à decisão de ter filhos mais tarde ou, ainda, por não tê-los.

Chocolate e fadiga crônica

Uma dose diária de chocolate negro pode ajudar a diminuir os sintomas de fadiga crónica, segundo um estudo piloto realizado por cientistas britânicos da Hull York Medical School.Os pacientes do estudo manifestaram que estavam menos cansados após terem ingerido chocolate negro com elevada concentração de cacau, em comparação com chocolate branco tingido de castanho.Os investigadores revelaram que os resultados são surpreendentes, mas que o chocolate negro pode ter um efeito na serotonia no cérebro. Contudo, os peritos afirmam que os pacientes devem consumir chocolate com moderação.O principal investigador do estudo, o professor Steve Atkin, perito em endocrinologia, declarou que a ideia de realizar este estudo surgiu após um paciente ter relatado melhoras, depois de ter mudado do habitual chocolate de leite para chocolate negro com um conteúdo consistente de cacau. Sendo assim, Atkin decidiu verificar se outros pacientes também iriam beneficiar da ingestão deste tipo de chocolate, e desenvolveu um ensaio com 10 pacientes que, durante dois meses, receberam uma dose diária de 45 gramas de chocolate negro ou chocolate branco tingido para parecer chocolate negro. Os pacientes que ingeriram chocolate negro relataram sentir significativamente menos fadiga, e afirmaram ainda sentir mais cansaço quando pararam de comer o chocolate. O professor Atkin afirmou estar muito surpreendido com a força dos resultados, sublinhando que, apesar de ser um estudo pequeno, dois pacientes voltaram ao trabalho depois de estarem sem trabalhar durante seis meses. O investigador explicou que o chocolate negro é rico em polifenóis, que têm sido associados a benefícios para a saúde, como a redução da pressão sanguínea. Elevados níveis de polifenóis parecem melhorar os níveis de serotonina no cérebro, que tem sido relacionado com a síndrome de fadiga crónica.Atkin acrescentou ainda que, apesar de ser necessária mais investigação para confirmar estas descobertas, os pacientes não correm nenhum risco ao comer pequenas quantidades de chocolate negro, e nenhum pacientes ganhou peso durante este estudo. O professor Atkin afirmou que se o paciente retira benefícios, então é uma situação que não faz mal, nem apresenta riscos. A Síndrome da Fadiga Crónica (SFC), também conhecida como Encefalomielite Miálgica (EM), é uma doença com uma ampla variedade de sintomas, mas é particularmente caracterizada por uma profunda fadiga muscular após esforço físico. Os sintomas incluem ainda dor de cabeça, memória fraca, dificuldade de concentração, perturbação do sono e irritação.

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