A amamentação pode ter um efeito positivo sobre o desenvolvimento do QI (Quociente Intelectual) de algumas crianças, segundo estudo publicado nesta segunda-feira por Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
As crianças que demonstraram ganhos no desenvolvimento cognitivo com a amamentação teriam uma versão particular de um gene chamado FADS2.
No entanto, o estudo destacou que somente a amamentação não é suficiente para aumentar o QI, pois isso depende também de fatores ambientais (família, meio social) e genéticos.
Segundo os pesquisadores que realizaram este estudo com 3.000 bebês amamentados na Grã-Bretanha e na Nova Zelândia, as crianças que tinham uma versão particular do gene FADS2 têm em média um QI de 6,8 pontos mais alto que as demais.
Esta diferença persiste independentemente do meio sócio-econômico da criança, o QI da mãe, o peso do bebê no nascimento ou a idade da mãe durante a gestação.
"Durante pelo menos um século, a discussão sobre a inteligência se limitou à diferença entre o que é nato e o que foi adquirido. Descobrimos que o nato e o adquirido andam juntos", disse Terrie Moffitt, professor de psicologia e das ciências do cérebro na Duke University e no King's College de Londres, e co-autor do estudo.
O gene FADS2 foi estudado porque ele produz uma enzima encontrada no leite materno que ajuda a transformar os ácidos graxos alimentares em ácidos graxos polinsaturados que se acumulam no cérebro durante os primeiros meses de vida do bebê. Alguns pesquisadores acreditam que esta enzima pode ter uma influência sobre o desenvolvimento da inteligência cognitiva.
A idéia de que a amamentação pode aumentar o QI de uma criança surgiu em 1929 nas revistas científicas.
Há um ano, um estudo publicado pelo British Medical Journal indicava que o eventual aumento do QI não se devia à amamentação, mas ao perfil sociológico das mães e ao ambiente familiar.
De acordo com outro estudo publicado nesta segunda-feira, os bebês que mamam no seio são menos sujeitos a doenças cardíacas do que os bebês que mamam na mamadeira.
Segundo este estudo apresentado pelo American Heart Association e realizado por Nisha Parikh, um cardiologista do Beth Israel Deaconess Medical Center de Boston, as crianças alimentadas no seio são, na vida adulta, 55% mais numerosas do que as alimentadas na mamadeira a se beneficiarem de um alto nível de HDL ("colesterol bom"), que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.
Este estudo observou 393 mães e seus 962 filhos.
As crianças que demonstraram ganhos no desenvolvimento cognitivo com a amamentação teriam uma versão particular de um gene chamado FADS2.
No entanto, o estudo destacou que somente a amamentação não é suficiente para aumentar o QI, pois isso depende também de fatores ambientais (família, meio social) e genéticos.
Segundo os pesquisadores que realizaram este estudo com 3.000 bebês amamentados na Grã-Bretanha e na Nova Zelândia, as crianças que tinham uma versão particular do gene FADS2 têm em média um QI de 6,8 pontos mais alto que as demais.
Esta diferença persiste independentemente do meio sócio-econômico da criança, o QI da mãe, o peso do bebê no nascimento ou a idade da mãe durante a gestação.
"Durante pelo menos um século, a discussão sobre a inteligência se limitou à diferença entre o que é nato e o que foi adquirido. Descobrimos que o nato e o adquirido andam juntos", disse Terrie Moffitt, professor de psicologia e das ciências do cérebro na Duke University e no King's College de Londres, e co-autor do estudo.
O gene FADS2 foi estudado porque ele produz uma enzima encontrada no leite materno que ajuda a transformar os ácidos graxos alimentares em ácidos graxos polinsaturados que se acumulam no cérebro durante os primeiros meses de vida do bebê. Alguns pesquisadores acreditam que esta enzima pode ter uma influência sobre o desenvolvimento da inteligência cognitiva.
A idéia de que a amamentação pode aumentar o QI de uma criança surgiu em 1929 nas revistas científicas.
Há um ano, um estudo publicado pelo British Medical Journal indicava que o eventual aumento do QI não se devia à amamentação, mas ao perfil sociológico das mães e ao ambiente familiar.
De acordo com outro estudo publicado nesta segunda-feira, os bebês que mamam no seio são menos sujeitos a doenças cardíacas do que os bebês que mamam na mamadeira.
Segundo este estudo apresentado pelo American Heart Association e realizado por Nisha Parikh, um cardiologista do Beth Israel Deaconess Medical Center de Boston, as crianças alimentadas no seio são, na vida adulta, 55% mais numerosas do que as alimentadas na mamadeira a se beneficiarem de um alto nível de HDL ("colesterol bom"), que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares.
Este estudo observou 393 mães e seus 962 filhos.
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