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Ressaca e obesidade: veja 4 razões para não beber refrigerante diet


Refrigerante diet pode causar problemas renais, ressaca e até mesmo obesidade
Foto: Getty Images
Apaixonadas por refrigerante, algumas pessoas optam por uma alternativa para se livrar das calorias da bebida: a versão diet. De acordo com uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition, o consumo de refrigerantes dietéticos cresceu 25% entre os adultos se comparado ao da última década. O problema, porém, é que a escolha pode ser ainda pior para o organismo. As informações são do Fit Sugar.
Efeitos "colaterais", como problemas renais, ressaca e até mesmo obesidade podem estar relacionados ao consumo da versão dieta de refrigerantes. A seguir, confira quatro motivos para não ingerir esse tipo de bebida:
Problemas renais
Refrigerante diet pode ser um perigo para os rins. Em um estudo da Harvard Medical School, realizado com mais de 3 mil mulheres, os pesquisadores descobriram que o consumo excessivo de refrigerante diet pode dobrar o risco de problemas renais. A função renal começa a declinar quando as mulheres ingerem mais de dois copos de refrigerante por dia. Vale ressaltar que o problema está associado aos adoçantes.

Metabolismo confuso
Segundo um estudo feito com 10 mil adultos e realizado pela Universidade de Minnesota, o consumo de refrigerante diet também aumenta em 34% o risco de síndrome metabólica, o que inclui aumento de colesterol e problemas cardíacos.

Obesidade
Você leu certo: refrigerante diet não ajuda a perder peso. Um estudo realizado pela Universidade Health Science Center, do Texas, mostrou que, quanto mais uma pessoa consome esse tipo de bebida, maior o risco de aumentar seu peso. Apenas duas latas por dia podem aumentar significativamente a cintura porque os edulcorantes artificiais perturbam a capacidade natural do corpo de regular a ingestão de calorias com base na doçura dos alimentos. Isso significa que as pessoas que consomem alimentos dietéticos estão propensas a comer mais.

Ressaca
Coquetéis feitos com refrigerantes diet deixam as pessoas bêbadas com mais facilidade e rapidez, de acordo com um estudo do Hospital Royal Adelaide, na Austrália. Isso porque bebidas sem açúcar fazem com que o álcool entre na corrente sanguínea mais rápido que os demais, gerando uma ressaca forte no dia seguinte. [Fonte: Terra]


Estudo: obesidade pode ser causada por bactéria no intestino


A bactéria pode contribuir significativamente para o desenvolvimento da obesidade 
Foto: Getty Images
A obesidade sempre foi associada à má alimentação e sedentarismo, mas a causa do problema pode ser outra. De acordo com um estudo, excesso de peso pode ser consequência de um tipo de bactéria no intestino. As informações são do Daily Mail.
 
Chamada de Enterobacter, a bactéria faz parte do trato intestinal, mas foi associada a obesidade após ser encontrada em grande quantidade no intertino de um paciente com obesidade mórbida, de acordo com um relatório da Shanghai Jiaotong University.
 
Pesquisadores de Xangai, na China, fizeram um teste de 10 semanas com ratos criados para serem resistentes à obesidade. Apesar de seguirem uma dieta calórica e não se exercitarem, permaneceram magros. Em seguida, um desses animais recebeu uma injeção com a bactéria e ficou obeso em pouco tempo.
 
A experiência mostra que a bactéria pode contribuir significativamente para o desenvolvimento da obesidade em seres humanos, segundo um artigo publicado na  International Society for Microbial Ecology.
 
O estudo mostrou ainda que um paciente perdeu 25 kg em nove semanas após se submeter a uma dieta de grãos integrais, tradicionais na alimentação chinesa, e prebióticos, o que reduz a presença da bactéria no organismo.
 
Um dos autores do estudo, Zhao Liping, emagreceu quase 20 kg dois anos após adotar uma dieta com alimentos probióticos fermentados, que contribuem para o equilíbrio das bactérias no intestino.
 
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde de 2008, há mais de 500 milhões de pessoas no mundo que sofrem com obesidade. [Fonte: Terra]

Fast Food Nation

Documentário: "A Carne é Fraca!"

Estudo relaciona refrigerantes a maior risco de AVC


Além de estarem associados ao ganho de peso, refrigerantes também podem favorecer um AVC(acidente vascular cerebral, também chamado de AVE). É o que diz um estudo publicado na versão online do periódico American Journal of Clinical Nutrition. Embora não seja possível estabelecer uma relação direta entre a bebida e a doença, pesquisas anteriores já mostraram que o consumo excessivo de refrigerantes e bebidas açucaradas pode estar ligado a uma incidência maior de obstruções nas artérias. A descoberta foi liderada por um especialista daOsaka University, no Japão.
Quase 40 mil pessoas responderam a um questionário de saúde, dieta e estilo de vida em 1990 e, novamente, em 1995 e 2000. Em seguida, os participantes foram divididos em quatro grupos: pessoas que raramente bebiam refrigerantes, pessoas que bebiam uma ou duas xícaras de refrigerante por semana, indivíduos que bebiam três ou quatro xícaras de refrigerante por semana e outro grupo com quem bebia refrigerante quase todos os dias. Foi contabilizada não só a ingestão de refrigerantes, mas também de sucos com adição de açúcar.
Os pesquisadores rastrearam quantas pessoas sofreram de doenças cardíacas ou AVC entre o início do estudo e 2008. Embora não tenha sido possível estabelecer uma relação entre o consumo de refrigerantes e AVC no público masculino, o sexo feminino mostrou dados importantes. As mulheres que ingeriam essas bebidas quase todos os dias apresentaram um risco 83% maior de sofrer um derrame.
A ingestão de refrigerantes é condenada pelos nutricionistas e médicos por serem bebidas de calorias vazias, ou seja, que não fornecem qualquer nutriente ao organismo. Eles ainda são ricos em açúcar, sódio e corantes, elementos que precisam ter ingestão limitada na dieta. Que tal acompanhar as suas refeições ou matar a sede com as opções abaixo?
Água
É a melhor opção para quem busca hidratação, já que não apresenta calorias. Leve sempre uma garrafinha de água com você.

Água de coco
É uma excelente opção para aplacar a sede, principalmente nos dias de calor intenso. Fique atento apenas às calorias. Um copo de 200 ml contém 40 calorias.

Água gaseificada
Ela contém menos gás do que os refrigerantes, mas pode causar a sensação momentânea de inchaço. Por isso, limite a sua ingestão a um copo pequeno ou 200 ml.

Sucos naturais
Depois da água, eles formam a melhor opção hidratante para o organismo. Isso porque, além de água, eles fornecem carboidratos, vitaminas e minerais. Fique atento apenas às opções mais calóricas, como o suco de laranja. Se precisar adoçar, use adoçante. [Fonte: Yahoo]

Palestra sobre água e saúde


Use Protetor Solar!!!

Este retrato quase que dispensa palavras, a não ser as que permitem explicar o que provocou o acentuado envelhecimento unilateral da pele deste homem.



É fácil adivinhar qual foi o lado desta face que mais Sol apanhou ao longo de anos e anos (DR)

A imagem não deixa lugar para dúvidas. O homem retratado, um camionista de 69 anos de idade, conduziu um camião pelas estradas da América do Norte durante 28 anos. 

Numa fotolegenda na revista New England Journal of Medicine, os médicos Jennifer Gordon e Joaquin Brieva, da Universidade Northwestern de Chicago, explicam facilmente o fenómeno: os raios ultravioletas A (UVA) do Sol atravessam o vidro das janelas dos veículos; ser-se cronicamente exposto aos UVA faz com que a pele se torne mais espessa e menos elástica. 

Falta acrescentar o óbvio: como nos Estados Unidos (tal como em Portugal) o volante dos veículos fica do lado esquerdo, foi o lado esquerdo da cara do homem o que mais sofreu os efeitos da exposição solar. [Fonte: Público]


Infecções causam um de cada seis casos de câncer, diz estudo


Bactéria responsável por gastrite é uma das principais causas de câncer de estômago
Um em cada seis casos de câncer - 2 milhões por ano - tem origem em infecção tratáveis ou evitáveis, segundo um novo estudo.
O estudo, publicado na revista The Lancet Oncology, analisou a incidência de 27 tipos diferentes de câncer em oito regiões do mundo e concluiu que quatro doenças são as principais responsáveis.

Cerca de 80% destes casos acontecem em países em desenvolvimento.As infecções provocadas pelo vírus do papiloma humano (HPV), pela bactériaHelicobacter pylori e pelos vírus da hepatite B e C são responsáveis por 1,9 milhões dos casos de câncer de estômago, câncer hepático e câncer de colo do útero.

A equipe da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC), na França, que realizou o estudo, diz que mais esforços são necessários para lidar com estes casos "evitáveis" e reconhecer o câncer como uma doença "comunicável", ou seja, que se propaga com facilidade.
"A aplicação dos métodos existentes de saúde pública para a prevenção de infecções - como as vacinas - e a prática segura das injeções ou dos tratamentos antimicrobianos poderiam ter um efeito substancial nos futuros casos de câncer em todo o mundo", dizem os médicos Catherine de Martel e Martyn Plummer, que lideraram a pesquisa.

'Evitáveis'

Para a pesquisa, os cientistas analisaram as estatísticas da Globocan, um projeto da IARC e da Organização Mundial da Saúde que reúne os dados sobre a incidência de mortalidade e a prevalência dos principais tipos de câncer em 184 países.
Com estes dados, eles calcularam a porcentagem de casos atribuídos a infecções e o número de mortes que poderiam ter sido evitadas com tratamentos médicos preventivos.
Cerca de um terço dos casos ocorrem em pessoas com menos de 50 anos.
Entre as mulheres, o câncer de colo de útero corresponde a cerca de metade dos cânceres causados por infecções. Em homens, mais de 80% dos casos é de cânceres de fígado ou estômago.
Já existem vacinas preventivas contra o vírus do HPV - ligado ao câncer de colo de útero - e contra o vírus da hepatite B - uma causa conhecida de câncer hepático.
Além disso, especialistas afirmam que o câncer de estômago pode ser evitado tratando a infecção pela bactéria H. pylori com antibióticos.
Pelo menos 1,5 milhão das 7,5 milhões de mortes por câncer anuais poderiam ser evitadas, de acordo com o levantamento da IARC.[Fonte: BBC Brasil]

Água Fria e Ataque Cardíaco


Assunto: 
 Agua fria & ataque Cardiaco
 
Repassando, para ajudar a viver melhor!
IJP
 
 


Este é um artigo muito bom. Não só sobre a água quente após a sua refeição, mas acerca de ataques cardíacos.


Os chineses e os japoneses bebem chá quente com as refeições, não água fria, talvez seja hora de mudar seus hábitos de consumo.


Para aqueles que gostam de beber água fria, este artigo é aplicável a você. É bom ter um copo de bebida quente após a refeição.

A água fria solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão. Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida pelo intestino mais depressa do que o alimento sólido. Será o intestino. Muito em breve, isso vai se transformar em gordura e levar ao câncer. É melhor tomar uma sopa quente ou água quente após cada refeição.
 

Sintomas comuns de ataque cardíaco grave
Uma nota sobre os ataques cardíacos - Você deve saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser dor no braço esquerdo. Esteja ciente de dor intensa no queixo. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito no decurso de um ataque cardíaco.
 

Náuseas e sudorese intensa são sintomas muito comuns. 60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar-te de um sono profundo. Vamos ser cuidadosos e estar atentos. Quanto mais se sabe, melhor a chance de sobreviver.
 

Um cardiologista diz que se todos os que lerem esta mensagem a enviarem para 10 pessoas, poderão ter certeza que vão salvar pelo menos uma vida. Seja um verdadeiro amigo e envie este artigo para todos aqueles que você gosta.

OMS celebra Dia Mundial da Saúde com campanha sobre envelhecimento saudável


A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta os países para adoção de medidas que garantam o envelhecimento saudável da população. Esse é o tema escolhido pela entidade para o Dia Mundial da Saúde, a ser celebrado no próximo sábado (7), e que marca os 64 anos de fundação da entidade. 


O alerta da OMS decorre da previsão de que, dentro de poucos anos, pela primeira vez, a população com mais de 60 anos de idade será maior que a de crianças com menos de 5 anos. Até 2050, 80% dos idosos estarão vivendo em países pobres ou em desenvolvimento. 



De acordo com as recomendações da OMS, as autoridades de saúde precisam conter as doenças crônicas não transmissíveis que mais atacam os idosos, como ataque cardíaco, câncer, diabetes e doenças pulmonares.

De acordo com a diretora-geral da OMS, Margareth Chan, as pessoas em países pobres têm risco, quatro vezes mais maior, de morrer ou sofrer alguma deficiência por causa de uma doença crônica em comparação as que vivem em nações ricas. 


Chan observa que a maioria das enfermidades relacionadas à velhice pode ser prevenida ou submetida a tratamento de baixo custo. Exemplo disso é o controle da pressão sanguínea, fator de diminuição do risco de infarto. No entanto, menos de 15% dos idosos em países pobres e em desenvolvimento adotam procedimentos para controlar a pressão alta. 



A organização recomenda a adoção de medidas para diagnóstico precoce de doenças crônicas e a promoção de hábitos saudáveis em todas as faixas etárias.


Consumo regular de uvas pode evitar hipertensão, diz estudo


Consumir uvas todos os dias seria bom para prevenir a hipertensão em pessoas que têm a pressão arterial levemente mais alta do que o normal, destacou um estudo clínico divulgado neste domingo durante uma conferência de cardiologia em Chicago, nos Estados Unidos.
A investigação indica que a ingestão desta fruta três vezes por dia pode reduzir claramente os índices em indivíduos pré-hipertensos, cuja pressão sistólica se situa entre 120 e 139 mm/Hg, e diastólica entre 80 e 89 mm/Hg (milímetros de mercúrio).
O principal autor do estudo, Harold Bays, diretor do Centro de Investigação de Louiseville (Kentucky), aguarda análises clínicas mais avançadas para confirmar estes resultados. "As uvas são repletas de potássio, conhecido por diminuir a pressão arterial", disse Bays.
Este estudo é o primeiro controlado cientificamente de que demonstraria os efeitos positivos desta fruta em pessoas hipertensas.
Os resultados da pesquisa, financiada por uma organização que promove o consumo de uvas e subvencionado por produtores da fruta, foram apresentados durante a 61ª conferência anual da Escola Americana de Cardiologia, um dos maiores fóruns mundiais da especialidade, reunido este fim de semana em Chicago (Illinois, norte dos EUA).[Fonte: Terra]

Consumo diário de carne vermelha aumenta risco de morte, diz estudo



Comer uma porção diária de carne vermelha processada pode aumentar o risco de morte prematura em até 20%, segundo estudo realizado com mais de 120 mil nos Estados Unidos e divulgado nesta segunda-feira (12/03/2012).

O estudo, feito por especialistas da Universidade de Harvard (Massachussetts, nordeste), dá evidências de que comer carne vermelha aumenta o risco de doenças cardíacas e câncer. No entanto, também sugere que substitui-la por peixe e carne de frango pode reduzir o risco de morte prematura.
"Este estudo oferece evidência clara de que o consumo regular de carne vermelha, especialmente carne processada, contribui substancialmente para uma morte prematura", disse Frank Hu, autor principal do estudo, publicado na revista Arquivos de Medicina Interna.
Os cientistas trabalharam com base em dados de um estudo feito com 37.698 homens, acompanhados por 22 anos e de 83.644 mulheres, estudadas por 28 anos.
Os participantes foram consultados sobre seus hábitos alimentares a cada quatro anos.
Aqueles que comiam uma porção diária, da espessura de um baralho de cartas, de carne vermelha sem processar, demonstraram um risco 13% maior de morrer do que aqueles que não comiam carne vermelha com tanta frequência.
Se a carne vermelha é processada, como salsichas ou toucinho, o risco aumentava para 20%.
No entanto, substituir a carne vermelha por nozes provou reduzir o risco de mortalidade total em 19%, enquanto o consumo de grãos inteiros ou de carne de ave diminuiu o risco em 14% e o peixe, em 7%.
Os autores afirmaram que de 7% a 9% de todas as mortes no estudo "poderiam ser evitadas se todos os participantes consumissem menos de 0,5 porção diária de carne vermelha total".
A carne vermelha processada demonstrou conter ingredientes como gorduras saturadas, sódio, nitritos e outras substâncias, vinculadas a muitas doenças crônicas, inclusive doenças cardíacas e câncer.
"Mais de 75% dos 2,6 trilhões de dólares em custos anuais de cuidados com a saúde dos Estados Unidos são de doenças crônicas", afirmou Dean Ornish, médico e especialista em dietas da Universidade da Califórnia em San Francisco, em comentário que acompanhou a pesquisa.
"É provável que comer menos carne vermelha reduza a morbidade com estas doenças, reduzindo assim os custos com atenção médica", emendou. [Fonte: Yahoo]

Entrevista com Dr Oz na Veja - Confira!



ENTREVISTA DA VEJA COM CIRURGIÃO CARDÍACO 
TURCO e CIDADÃO AMERICANO DR. MEHMET OZ 

A especialidade do cirurgião cardíaco turco e cidadão americano Mehmet Oz, de 47 anos, é retardar ao máximo os efeitos da idade em seus pacientes. Diretor do Programa de Medicina Integrada da Universidade Columbia, em Nova York , ele é consultor da famosa clínica antienvelhecimento do médico Michael Roizen, criador do conceito de que é possível manter o organismo mais jovem do que aponta a idade cronológica. Oz e Roizen também assinam a quatro mãos uma série de livros de sucesso que ensinam como manter um estilo de vida que adia a velhice. O mais recente deles, "You Staying Young" (Você Sempre Jovem), lançado há um mês nos Estados Unidos, já vendeu meio milhão de exemplares. Nos últimos quatro anos, Oz se tornou uma celebridade ao participar de um quadro fixo no programa de TV da apresentadora Oprah Winfrey. Ele também apresenta documentários no Discovery Channel. Nos dois casos, dá dicas aos telespectadores sobre como viver mais com boa saúde. Esse é justamente o tema da entrevista que ele deu à VEJA. 

BREVE BIOGRAFIA DO DR.OZ 

Dr.Mehmet Oz nasceu em Cleveland , Ohio (EUA), de pais turcos. Ele é casado e pai de quatro filhos. Ele se formou na Harvard Univesity em 1982, depois fez mestrado e MBA na Universidade de Pennsylvania.

Ele é autor de mais de 350 publicações e vários livros. Em maio de 2005 estava na lista do New York Times Bestseller.


ENTREVISTA DA VEJA 


Veja - Existe uma fórmula para se manter jovem por mais tempo?

Oz - Sim.
Há catorze agentes principais envolvidos no envelhecimento. Sete retardam o processo, como os antioxidantes,e sete nos enfraquecem, como a atrofia muscular. É preciso manter esses agentes sob controle. O primeiro passo para alcançar esse objetivo é pensar não na possibilidade de ficar doente, mas na necessidade de manter o organismo saudável. Deve-se tirar o foco da prevenção dos males e direcioná-lo para a preservação da saúde. Se ninguém mais morresse de câncer e de doenças cardiovasculares, a expectativa de vida média do ser humano subiria apenas nove anos. Isso mostra que, para aumentar consideravelmente a expectativa de vida, não basta evitar doenças. É preciso cuidar do corpo para que ele não enfraqueça. Quando uma pessoa envelhece, doenças potencialmente fatais, como o câncer e o infarto, não aparecem de imediato. Antes que elas se instalem, o corpo torna-se mais frágil e vulnerável

Veja - O que fazer para evitar que o corpo se torne frágil e vulnerável?

Oz - Meu novo livro, "You Staying Young" (Você Sempre Jovem, ainda sem previsão de lançamento no Brasil),
trata exatamente desse tema. 
Os exercícios físicos são uma ferramenta essencial. Eles combatem o primeiro sinal do envelhecimento, que é a perda de força muscular. Outros recursos importantes são alimentar-se bem e meditar. Uma boa recomendação é a prática do tai chi chuan, exercício oriental que combina equilíbrio, coordenação motora e também meditação. Se todos adotassem essas medidas, a vida média da população poderia subir para 110 anos. Quanto à alimentação, não podem faltar nutrientes como o resveratrol da uva e o licopeno do tomateque são poderosos antioxidantes. O principal, mas também o mais difícil, é controlar a quantidade dos alimentos. De qualquer forma, todo mundo deve comer um pouco menos do que tem vontade

Veja - Fazer várias pequenas refeições por dia, como recomendam alguns médicos, faz bem para a saúde?

Oz - Deve-se comer de três em três horas
Se o intervalo é maior, a taxa de hormônio grelina, que estimula a fome, começa a subir. O problema é que, após uma refeição, ainda demora trinta minutos para que a taxa desse hormônio volte a baixar. Em conseqüência disso, acaba-se comendo mais do que se deveria. O mais importante, além de comer alguma coisa a cada três horas, é trocar as refeições grandes por pequenas, intercaladas por lanchinhos. Esse conceito não foi criado por mim. É o que mostram as pesquisas científicas. 

Veja - O que o senhor considera refeições grandes e pequenas?

Oz - Uma refeição grande ultrapassa 1.000 calorias
Uma pequena tem, no máximo, 500. Quem consome por volta de 2 000 calorias diárias pode fazer duas refeições de 300 calorias cada uma e outra maior, de até 800. Os lanchinhos podem ter até 250 calorias.

Veja - O que deve ficar de fora do cardápio?

Oz - Existe uma regrinha fácil de ser usada, a regra dos cinco.
Para isso, é preciso examinar o rótulo dos alimentos. Cinco ingredientes não podem estar entre os primeiros listados no rótulo. São eles: gorduras saturadasgorduras transaçúcar simples,açúcar invertido e farinha de trigo enriquecida. Dois desses nutrientes são gorduras, dois são açúcares. Os dois tipos de gordura podem estimular processos inflamatórios no fígado que forçam a produção de substâncias deletériascomo o colesterol. Também fazem com que o fígado fique menos sensível à insulina, aumentando o risco de diabetes. Os açúcares listados fazem mal por estimular a produção de insulina, o que aumenta odepósito de gordura corporal. O pior é que esses cinco itens são os mais comuns nas dietas atuais

Veja - O cardápio básico do brasileiro, composto de arroz, feijão, carne e salada, é saudável?

Oz - A princípio, sim.
Esse cardápio contém exatamente os nutrientes para os quais a digestão humana está preparada. Mas os brasileiros comem carnes muito gordas, o que é errado. Antigamente, no mundo inteiro, quando os métodos de criação do gado eram mais simples, a porcentagem de gordura dos melhores cortes da carne bovina era, em média, de 4%. Hoje é de 30%. Outro problema dos hábitos alimentares do brasileiro é que ele come arroz em excesso, o que não traz nenhum benefício. Melhor seria adotar o arroz integral. Os alimentos integrais têm mais fibras, o que os mantém mais tempo no intestino e diminui a absorção de açúcar pelo organismo. Uma vantagem dos brasileiros é ter à disposição enorme variedade de frutas e vegetais maravilhosos, por preço razoável. 

Veja - Os hábitos que o senhor propõe para prolongar a vida são relativamente simples, mas exigem controle estrito sobre as atividades do dia-a-dia. Como exercer esse 
controle?
Oz - A palavra-chave é automatizar.
Ou seja, fazer desses hábitos uma rotina, sem precisar pensar muito neles. Acordar, escovar os dentes e passar o fio dental, para reduzir a quantidade de bactérias prejudiciais à saúde. Beber muito líquido ao longo do dia, principalmente água e chá verde. Dormir ao menos sete horas por noite. Durante o sono se produz o hormônio do crescimento, essencial mesmo para quem já é adulto, pois prolonga a juventude. Caminhar meia hora por dia e praticar exercíciosque façam suar três vezes por semanaMeditar cinco minutos diariamente, o que pode estar embutido na prática de ioga ou tai chi chuan. Evitar alimentos que estejam na regra dos cinco, que mencionei anteriormente. Uma última coisa: estreitar o relacionamento com as pessoas próximas e abster-se de julgá-las. Em vez de julgar os outros, é melhor tomar conta de si próprio. 

Veja - Abster-se de julgar os outros ajuda a manter a juventude? 

Oz - Sim, da mesma forma que resolver situações de conflito.
O conflito não traz nada de positivo. É apenas desgastante. Costumo recomendar a meus pacientes que procurem as pessoas com quem mantêm uma relação de animosidade e tentem resolver o impasse. Essa é uma atitude para o bem-estar próprio. Não há nada de altruísta nela. É uma atitude egoísta. 

Veja - O que o senhor acha das dietas para emagrecer que surgem e viram moda a cada seis meses? 

Oz - Essas dietas fazem sucesso, mas são péssimas para a saúde. 
A alimentação não deve ser encarada como uma maratona para a perda de peso. Uma dieta que tenha como chamariz o emagrecimento rápido não é confiável. Comer menos do que o corpo necessita é uma agressão à fisiologia. Ou seja, aos processos químicos que fazem o organismo funcionar. Quando a fisiologia é desprezada, os resultados das dietas são transitórios. 

Veja - Por que o senhor recomenda cuidados com o jantar? 

Oz - Na verdade, há uma única regra a observar: deve-sejantar pelo menos três horas antes de dormir
Deitar logo após a refeição facilita o acúmulo de gordura, principalmente na cintura. Além disso, comer muito tarde prejudica o sono. 

Veja - O senhor recomenda beber muita água durante o dia. Quanto se deve beber exatamente?

Oz - Deve-se beber uma quantidade suficiente para que a urina esteja sempre clara
Isso varia de um dia para o outro. Em dias quentes, sua-se muito e, por isso, é preciso beber mais água. Para quem não abre mão da cafeína, sugiro chá verde. Em lugar de quatro cafezinhos por dia, beba quatro copos de chá verde.Essa bebida concentra muitos antioxidantes e nutrientes bons para a saúde

Veja - Muitos ambientalistas condenam o consumo de água engarrafada. Do ponto de 
vista da saúde, ela é melhor que a água da torneira? 
Oz - Eu acho um erro beber água engarrafada.
Há dois problemas principais com ela. O primeiro é que, se a garrafa plástica não for reciclada, pode contaminar os mares e os rios. Isso prejudica o meio ambiente e, indiretamente, a saúde. O plástico das embalagens vai parar nos peixes que comemos. O resultado é que 97% das pessoas apresentam resíduos de plástico no organismo, o que interfere no sistema hormonal. Esses resíduos estimulam os receptores de estrogênio, o hormônio feminino. Em excesso, o estrogênio pode causar câncer e outros problemas. As toxinas contidas no plástico também aceleram o envelhecimento. O segundo problema é que, como a água engarrafada não apresenta vantagens com relação à água da torneira, trata-se de um desperdício de dinheiro

Veja - O senhor recomenda exercícios físicos que provoquem suor. Exercícios leves são inúteis? 

Oz - Essas recomendações visam à 
saúde cardiovascular.Para essa finalidade, apenas os exercícios moderados ou intensos, que fazem suar, apresentam benefícios. Mas os exercícios suaves e de baixo impacto têm valor. Mesmo a caminhada movimenta grandes músculos, como os das coxas e dos quadris, que consomem muita energia. Como o gasto calórico muscular é maior durante o exercício, a queima de calorias aumenta. 

Veja - Os suplementos vitamínicos são criticados em muitos estudos científicos. O que o senhor acha deles? 

Oz - Eles são eficazes, mas prometem mais do que cumprem.
Na verdade, os médicos saem da faculdade sem conhecimentos suficientes sobre os suplementos e são forçados a tirar suas próprias conclusões. De modo geral, uma suplementação só é necessária quando as vitaminas não são obtidas naturalmente com a alimentação. Por outro lado, acredito que determinadas vitaminas podem melhorar a qualidade de vida e a longevidade. Entre elas estão as vitaminas A, BC, D e E, além de cálciomagnésio,selênio e zinco. A vitamina D é importantíssima, pois previne câncer e osteoporose. Principalmente nos países mais frios, onde a exposição solar é restrita, os suplementos são essenciais. 

Veja - Além dos procedimentos já descritos nesta entrevista, o que mais o senhor faz para adiar o envelhecimento?

Oz - Minha receita principal de juventude é brincar com meus filhos. 
Também procuro descobrir coisas novas todos os dias. Aprendo ao conversar com os outros e, apesar de ser muito assediado para responder a perguntas, por causa de minha atuação na TV, prefiro perguntar, saber como é a vida das pessoas, como elas trabalham. Isso faz minha mente exercitar-se. 

Veja - Nos últimos anos, o aperfeiçoamento do tratamento clínico fez cair o número de cirurgias cardíacas. Essa é uma tendência em outras especialidades médicas além da cardiologia? 

Oz - Sem dúvida.
Os recursos clínicos tornaram-se mais eficazes tanto para a prevenção de doenças quanto para seu tratamento. Por isso, assim como na cardiologia, a cirurgia deixou de ser a primeira opção em outras áreas. Há poucos anos, quando o paciente machucava o joelho, ia direto para a sala de operação. Agora, ele vai para a sala de fisioterapia. Essa tendência também é evidente nos casos de diverticulite, uma inflamação do intestino, que passou a ser tratada com o consumo de fibras. O mesmo acontece com pacientes que apresentam doença arterial obstrutiva periférica. Antes eles iam para a faca. Agora, recebem como orientaçãodeixar de fumar e caminhar. Mesmo que sintam dor num primeiro momento, essa é uma maneira de estimular o crescimento de novos vasos sanguíneos para substituir os danificados.

Veja - O senhor já esteve no Brasil. Como foi sua experiência no país?

Oz - Visitei o Brasil há muitos anos, quando ainda era estudante de medicina.
Fui ao Rio de Janeiro e conheci o doutor Ivo Pitanguy. Também fiquei deslumbrado com as frutas brasileiras e com as lojas de sucos. Elas misturam frutas e outros vegetais, uma combinação pouco convencional. Conheci o açaí, que até hoje está no meu cardápio. Compro açaí em Nova York mesmo. É um dos alimentos com maior concentração de antioxidantes. Planejo voltar ao Brasil em meados do ano que vem para gravar um programa. Quero muito ir à Amazônia e conhecer as plantas medicinais da região. 
 
 

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