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Benzeno nos Refrigerantes...Um Risco para a Saúde!!!

As principais marcas de refrigerante light ou diet cítrico terão menos benzeno nos próximos anos, substância que pode provocar câncer. Responsáveis por quase 90% do mercado brasileiro, as empresas Coca-Cola, Schincariol e Ambev comprometeram-se a reduzir a quantidade de benzeno em suas bebidas ao máximo de 5 ppb (partes por bilhão) ou 5 microgramas por litro, o mesmo parâmetro usado para a água potável.
A meta foi acertada com o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, deve ser atingida até 2017 e vale para todo o país. O acordo chega dois anos depois que a Associação de Consumidores Proteste apontou alta concentração de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas.
Em 2009, a associação analisou 24 amostras de diversos refrigerantes e detectou a presença de benzeno em sete delas. Em duas amostras de bebidas cítricas – Fanta Laranja Light (da Coca-Cola) e Sukita Zero (Ambev) - o nível foi superior ao considerado tolerável para o consumo humano. Depois da pesquisa, o MPF começou a investigar o caso.
Nos refrigerantes, o benzeno surge da mistura do ácido benzóico com a vitamina C. Nos refrigerantes normais, esse processo não ocorre por causa do açúcar, que inibe a reação química.
Estudos de mais de três décadas atrás apontam que a exposição ao benzeno eleva o potencial de câncer e doenças no sangue. “Ele é tóxico e causador de leucemia e outros tumores, dependendo da quantidade e do tempo de exposição”, disse o presidente da Associação Brasileira de Hemoterapia e Hematologia (ABHH), Cármino de Souza.
A maioria das pesquisas avaliou públicos específicos, como trabalhadores dos setores petroquímico e de siderurgia que lidam diretamente com a substância. O médico explicou que ainda há pouca informação sobre os efeitos do benzeno na saúde da população em geral, mas advertiu que a menor exposição ao agente químico diminui as chances de doenças sanguíneas. “Temos contato com benzeno diariamente. O ideal é zero, o mínimo possível”.
O benzeno está presente na fumaça do cigarro e dos carros. É também usado na fabricação de plásticos, borrachas e detergentes.
Para o procurador da República Fernando Martins, que conduziu as negociações, o acordo com a indústria foi a saída mais rápida para garantir a proteção da saúde dos consumidores. Segundo ele, se o caso fosse parar nos tribunais, poderia se arrastar por anos sem solução. “É uma questão que fica resolvida”, disse.
O prazo de cinco anos, conforme Martins, serve para as empresas adaptarem o processo de produção, com o foco na redução do benzeno. Quem descumprir o compromisso, terá de pagar multa ou sofrer outras penalidades.
Em nota, a Ambev informou que já adota o limite da água potável em seus produtos. "A Ambev reforça que trabalha sob os mais rígidos padrões de qualidade, em total atendimento à legislação brasileira e que seus produtos estão de acordo com o parâmetro adotado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive para a água potável”.
A Schincariol informou que vai continuar cumprindo as exigências das autoridades. “A Schincariol assumiu o compromisso junto ao Ministério Público Federal na assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, portanto, continuará atendendo normalmente às premissas exigidas pelas autoridades”, diz a nota da empresa.
Na página da Coca-Cola na internet, a empresa informa que a presença de benzeno em bebidas não é ameaça significativa à saúde. Segundo a fabricante, órgãos internacionais reguladores da alimentação, como dos Estados Unidos e da União Europeia, apontam o ar como a principal forma de exposição do homem ao benzeno por causa da fumaça e queima de combustível dos carros nas cidades. “Alimentos e bebidas são responsáveis por menos de 5% da exposição total do ser humano ao benzeno”, conforme informações publicadas no site da Coca-Cola no Brasil.
As empresas argumentam também que traços da substância nos produtos estão relacionados à quantidade de benzeno pré-existente na água.
No Brasil, não existe limite de benzeno para os refrigerantes. A legislação sanitária prevê valor somente para a água potável, de 5 ppb (partes por bilhão), igual ao adotado pelos Estados Unidos. De acordo com a associação Proteste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece em até 10 ppb a quantidade de benzeno para a água. Na União Europeia, é 1 ppb. [Fonte: Correio do Estado]

15 de outubro - Dia Mundial de Lavar as Mãos


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a maioria das infecções pode ser prevenida por meio de uma única medida, lavar as mãos sempre e de forma correta.
Neste sábado (15) é comemorado o Dia Mundial de Lavar as Mãos e na última sexta-feira (14) o Ministério da Saúde lançou a campanha Saúde a Gente Também Aprende na Escola. Lave as Mãos com Água e Sabão.
O objetivo da pasta, que conta com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), é conscientizar a população sobre os benefícios de higiene adequada das mãos, afastando doenças transmitidas por bactérias, vírus e fungos.
A estudante de Sonora que cursa odontologia na Capital, Rafaelly Donato afirma: “É fundamental que qualquer profissional da área da saúde, tenha o habito de lavar as mãos, por conta do auto risco de contaminação”.
O hábito de lavar as mãos deve começar a ser ensinado em casa. Na escola, entretanto, é preciso que haja um reforço sobre a importância de uma boa higiene.
A empresária Edna Mariano, também de Sonora, relata que sua filha Julia Fernanda de quatro anos, "só lava as mãos quando vê sujeira, se não só mandando e quando brinca com gato, cachorro, acha que não precisa lavar, tem que ser sempre lembrando, até virar um habito”.
Veja abaixo as principais orientações do Ministério da Saúde para lavar as mãos de forma correta:
- Molhe as mãos com água e aplique o sabonete;

- Ensaboe as mãos, esfregando uma na outra;

- Esfregue a palma de uma das mãos nas costas da outra, entrelaçando os dedos, e vice-versa;

- Entrelace as mãos e esfregue bem os espaços entre os dedos;

- Enxague bem as mãos com água;

- Seque as mãos com papel toalha e o utilize para fechar a torneira.
A OMS recomenda que o procedimento dure entre 40 e 60 segundos. A torneira deve ficar fechada enquanto as mãos estão sendo ensaboadas.[Fonte: Correio do Estado]



ONU: indústria agroalimentícia coloca saúde pública em risco


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acusou nesta segunda-feira algumas indústrias agroalimentícias de colocar a saúde pública em situação de risco para proteger seus interesses, em uma reunião de cúpula sobre doenças não-transmissíveis realizada à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas que contou com a participação da presidente brasileira Dilma Rousseff.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 36 dos 57 milhões de mortes registradas no mundo anualmente se devem a doenças não transmissíveis como o câncer, diabetes, problemas respiratórios crônicos e hipertensão.
As estimativas da OMS assinalam que o número de mortos provocadas por estas doenças aumentará 17% no mundo na próxima década, com uma alta de 24% apenas para a África.
Ao referir-se a estas doenças, Ban Ki-moon recordou que existe "uma história vergonhosa e bem documentada de certos atores na indústria que ignoram a ciência e, inclusive, sua própria pesquisa".
"Deste modo, colocam a saúde pública em situação de risco para proteger seus interesses", denunciou o secretário-geral da ONU.
Neste sentido, Dilma Rousseff pediu à ONU um aumento nos esforços para prevenir e tratar as doenças não-transmissíveis, recordando o enorme custo humano e material que representam, ou seja, 1% do PIB no caso do Brasil.
"Em meu país, 72% das mortes não violentas entre as pessoas com menos de 70 anos estão vinculadas a estas doenças. Atingem também os mais pobres e os mais vulneráveis", declarou Rousseff em uma reunião de alto nível sobre este tema organizada em Nova York à margem da Assembleia Geral anual das Nações Unidas.
"As perdas em produtividade e os custos ocasionados nas famílias e no sistema unificado de saúde equivalem a 1% de nosso PIB", explicou.
A presidente ressaltou que "a desproporcional incidência entre os mais pobres prova a necessidade de uma resposta global a este problema", e lembrou que, para o Brasil, "o acesso a medicamentos faz parte do direito humano à saúde".
Ela enumerou algumas das iniciativas lançadas por seu governo, como, por exemplo, a favor de quem sofre de hipertensão e diabetes, através da distribuição gratuita de medicamentos em 20.000 farmácias públicas e particulares.
"Nos primeiros sete meses de meu governo, este esforço alcançou 5,4 milhões de brasileiro, triplicando o número de pacientes beneficiados", exemplificou.
De fato, 80% das mortes por doenças não-transmissíveis acontecem por doenças não-transmissíveis ocorrem em países em desenvolvimento.
A diretora da OMS, Margaret Chan, denunciou, por sua vez, os problemas ocasionados pelo cigarro, o sal, as gorduras não saturadas e o açúcar.
"Nós nos manifestamos por mudanças no modo de vida e as regras rígidas para o uso do tabaco", afirmou Chan, para quem a reunião desta segunda "deve ser um chamado para despertar os governos no mais alto nível, levando em conta que o aumento mundial destas doenças é um desastre anunciado".
"Os alimentos preparados ricos em sal, gorduras saturadas e açúcar se converteram nos novos alimentos de primeira necessidade em quase todos os cantos do mudo", criticou Chan.
"Para um número crescente de pessoas são a forma mais barata para encher o estômago que tem fome", enfatizou.
Uma declaração política adotada pelos chefes de Estado e de Governo dos 13 países membros da ONU se refere de forma explícita ao efeito prejudicial do sal, açúcar e gorduras saturadas nos regimes alimentares.
Uma fonte da ONU, que não quis revelar sua identidade, enfatizou que esta menção sofreu a resistência por parte de lobbies vinculados a esses produtos.
Esta reunião sobre doenças não-transmissíveis é a primeira de importância na agenda da Assembleia Geral anual da ONU em Nova York. [fonte: terra]

Cientista prevê a 'cura' do envelhecimento

Se as previsões de Aubrey de Grey estiverem certas, a primeira pessoa a comemorar seu aniversário de 150 anos já nasceu. E a primeira pessoa a viver até os mil anos pode demorar menos de 20 anos para nascer.
Biomédico gerontologista e cientista-chefe de uma fundação dedicada a pesquisas da longevidade, De Grey calcula que, ainda durante a sua vida, os médicos poderão ter à mão todas as ferramentas necessárias para "curar" o envelhecimento -- extirpando as doenças decorrentes da idade e prolongando a vida indefinidamente.
"Eu diria que temos uma chance de 50 por cento de colocar o envelhecimento sob aquilo que eu chamaria de nível decisivo de controle médico dentro de mais ou menos 25 anos", disse De Grey numa entrevista antes de proferir uma palestra no Britain's Royal Institution, uma academia britânica de ciências.
"E por 'decisivo' quero dizer o mesmo tipo de controle médico que temos sobre a maioria das doenças infecciosas hoje", acrescentou.
De Grey antevê uma época em que as pessoas irão ao médico para uma "manutenção" regular, o que incluiria terapias genéticas, terapias com células-tronco, estimulação imunológica e várias outras técnicas avançadas.
Ele descreve o envelhecimento como o acúmulo de vários danos moleculares e celulares no organismo. "A ideia é adotar o que se poderia chamar de geriatria preventiva, em que você vai regularmente reparar o danos molecular e celular antes que ele chegue ao nível de abundância que é patogênico", explicou o cientista, cofundador da Fundação Sens (sigla de "Estratégias para a Senilitude Programada Desprezível"), com sede na Califórnia.
Não se sabe exatamente como a expectativa de vida vai se comportar no futuro, mas a tendência é clara. Atualmente, ela cresce aproximadamente três meses por ano, e especialistas preveem que haverá um milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030.
Só no Japão já há mais de 44 mil centenários, e a pessoa mais longeva já registrada no mundo foi até os 122 anos.
Mas alguns pesquisadores argumentam que a epidemia de obesidade, espalhando-se agora dos países desenvolvidos para o mundo em desenvolvimento, poderá afetar a tendência de longevidade.
As ideias de De Grey podem parecer ambiciosas demais, mas em 2005 o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ofereceu um prêmio de 20 mil dólares para qualquer biólogo molecular que provasse que as teorias da Fundação Sens são "tão erradas que nem são dignas de um debate bem informado". Ninguém levou a bolada.
O prêmio foi instituído depois que um grupo de nove cientistas influentes atacou as teorias de Grey, qualificando-as de "pseudociência". Os jurados concluíram que o rótulo não era justo, e argumentaram que o Sens "existe em um meio termo de ideias ainda não testadas que algumas pessoas podem considerar intrigantes, mas das quais outras estão livres para duvidar."[Fonte: Yahoo]


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